quinta-feira, 3 de agosto de 2006

A.O.S.
António Oliveira Salazar morreu a 27 de Julho de 1970

"No último ano de lucidez, Salazar recebeu por diversas vezes o seu ministro dos Estrangeiros, Franco Nogueira, e seu biógrafo. «Todos os dias, quase a todas as horas, vejo o fim da minha vida», confessou-lhe em Abril. E, já depois da queda fatal no Estoril, ainda lhe disse: «no dia em que eu abandonar o poder, quem voltar os meus bolsos do avesso, só encontrará pó». Quando morreu, tinha, na única conta que possuía e onde lhe era depositado o ordenado, 50 contos.
(...) Salazar não deixa ninguém indiferente, pelos piores e pelos melhores motivos.
(...) Na campa rasa do Vimieiro, Salazar quis uma sepultura à altura da sua visão dele próprio e do mundo. As iniciais "A.O.S." encerram simbolicamente uma história que parece nunca acabar."

in blog: http://portugaldospequeninos.blogspot.com/

2 comentários:

Anónimo disse...

yO Sr. A.O.S foi naturalmente um homem imcompreemdido , os criticos da altura nunca chegarao a alcacar a visao do homem em causa ,pois o que vimos e o que vivemos nos dias de hoje nao e a democracia mas sim uma anarquia podre e corropta...

Maria Lua disse...

Obrigado Anónimo.