quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

5 mudanças alimentares que podem mudar a sua vida
A resposta para a maioria dos problemas de saúde está por baixo do nosso nariz três vezes por dia: ao pequeno-almoço, ao almoço e ao jantar.” Quem o diz é o especialista em Macrobiótica Francisco Varatojo.

Respeite as estações, o clima e a geografia
Devemos seguir os ritmos da Natureza. Comer muitos alimentos fora da estação ou oriundos de um clima diferente afeta a nossa imunidade. “Não estamos isolados do ecossistema em que vivemos. Existe uma analogia entre a nossa flora intestinal e os microrganismos presentes na Terra, e criamos melhor harmonia com o meio quando nos alimentamos de produtos que crescem nesse meio ou num semelhante”, explica o diretor do Instituto Macrobiótico Francisco Varatojo.

Privilegie os cereais integrais
A pirâmide alimentar macrobiótica aconselha, para um clima temperado como o nosso, 40 a 60% de cereais integrais e 20 a 30% de vegetais. Carne, ovos ou laticínios são opcionais. Podem ser retirados ou usados de forma esporádica.

Abandone os lacticínios
“Somos o único mamífero que bebe leite em adulto, e de outra espécie, o que é causa de muitos males de saúde. Se, por um lado, a maioria das pessoas não digere bem a lactose, há cada vez mais estudos a mostrar que o leite não previne osteoporose.” O cálcio é importante, mas está presente nos vegetais de folha verde e nas oleaginosas, e até parece ser melhor absorvido por esta via.

Reduza a carne
A nossa estrutura não é a de um animal carnívoro. O consumo exagerado de carne parece estar associado ao aumento de incidência do cancro do cólon e da mama, doenças cardiovasculares e osteoporose. Além da gordura saturada, que entope as artérias, a carne tem grandes quantidades de antibióticos e hormonas. Também entra rapidamente em decomposição no intestino, contribuindo para a destruição da flora intestinal. Há muitos vegetais proteicos alternativos,como os feijões e o tofu.

Evite as solanáceas e o açúcar
Para a macrobiótica, os alcaloides presentes nas solanáceas – tomate, pimento, batata e beringela – estão na origem de muitos problemas digestivos e agravam sintomas de artrites, artroses e eczemas. O açúcar é pouco nutritivo, contribui para a descalcificação e para a diabetes e enfraquece o sistema imunitário. Já os alimentos processados estão cheios de gordura hidrogenada, um veneno associado à arterosclerose e doenças cardiovasculares.

Bárbara Bettencourt/Activa 30 Jan. 2011

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