A indústria alimentar utiliza bastantes aditivos de forma a tornar os seus produtos mais apelativos, saborosos, com maior tempo de validade ou com preços de produção mais reduzidos. De facto estes aditivos tornam os produtos mais rentáveis para quem os produz, mas que custo representa para a nossa saúde, a longo prazo, a inserção destes aditivos e metodologias de produção? De acordo com Mike Adams, editor do site NaturalNews.com, um site de referência na área de saúde natural nos Estados Unidos, são vários os ingredientes que o consumidor deverá evitar ao adquirir produtos, de modo a poder preservar a sua saúde. Segundo o autor, entre estes ingredientes estão:
Acrilamidas – Químicos tóxicos e potencialmente cancerígenos, gerados quando hidratos de carbono são expostos a temperaturas altas (principalmente em fritos). Estão presentes, por exemplo em batatas fritas. Como são compostos que surgem não intencionalmente, não estão presentes na lista de ingredientes.
Aspartame – Adoçante químico. Causa problemas neurológicos, convulsões, visão desfocada e enxaquecas. É bastante utilizado em produtos light ou diet dado o seu teor baixo em calorias.
Proteínas autolisadas – forma altamente processada de proteínas que contém glutamato livre usado para imitar o químico glutamato monossódico, que realça o sabor dos alimentos.
BPA (Bisfenol-A) – Químico que o corpo humano utiliza como se de hormonas se tratasse. É encontrado virtualmente em todas as embalagens de plástico. Activo mesmo em quantidades de partes por milhar de milhão. Promove cancro, infertilidade e problemas hormonais. Também “femininiza” os homens e promove crescimento do peito masculino.
Corantes químicos – ligados a problemas comportamentais em crianças. Virtualmente todos os corantes artificiais derivam do petróleo e muitos contêm alumínio.
Organismos Geneticamente Modificados (OGM’s) – Na União Europeia apenas o milho MON 810 e a batata Amflora são autorizados para cultivo (sendo que a última não está autorizada para consumo humano). No entanto, outros produtos OGM são autorizados para importação e introdução no mercado alimentar do espaço económico (soja, colza, beterraba e algodão). De acordo com a lei, estes produtos são obrigados a serem referenciados na lista de ingredientes como OGM. Os OGM’s estão ligados a problemas severos de infertilidade e existem também casos de alergias. Produtos biológicos, por definição, são livres de OGM’s.
Xarope de Glucose – Açúcar líquido altamente refinado, extraído do milho. Está ligado a diabetes, obesidade e alterações de humor.
Leite homogeneizado – O processo de homogeneização altera artificialmente as gorduras do leite para as separar em pequenas partículas que ficam suspensas. O leite adquire assim uma aparência homogénea, em que a gordura não fica toda concentrada na superfície. Apesar de este método tornar o leite mais apelativo, o leite homogeneizado está ligado a problemas de coração e pode contribuir para alergias.
Proteína Vegetal Hidrolisada – Uma forma de proteína vegetal altamente processada que liberta glutamato (glutamato monossódico). Usada para realçar o sabor dos alimentos.
Gorduras Parcialmente Hidrogenadas – Gorduras que são transformadas usando um químico catalisador, de modo a que estas se tornem estáveis à temperatura ambiente. São utilizadas para aumentar o tempo de validade dos produtos bem como para evitar que as gorduras se separem do resto dos ingredientes. O processo de hidrogenação cria gorduras trans que aumentam o risco de bloqueio das artérias, tornam o sangue menos fluído ao ponto de ser mais difícil de ser bombeado pelo coração (tensão alta).
Nitrito de sódio – utilizado como corante e conservante em carnes como fiambre, bacon e presunto. Confere um aspecto vermelho, fresco e mais apelativo ao consumidor. Está ligado a tumores no cérebro, cancro no pâncreas e intestinos.
Proteína Vegetal Texturizada – Extraída dos feijões de soja num processo que utiliza hexano como solvente (um produto químico derivado do refinamento do petróleo). Bastante utilizada em produtos vegetarianos.
Como proteger a sua saúde no acto de consumo
- Leia a lista de ingredientes. Os ingredientes aparecem listados por ordem decrescente de quantidade, em que o primeiro ingrediente da lista é o que existe em maior quantidade no produto, e o último ingrediente da lista é o que existe em menor quantidade. Evite comprar alimentos com os ingredientes mencionados acima.
- Coma alimentos que se apresentem o mais perto possível do seu estado natural (frutas e vegetais).
- Faça as suas refeições em vez de comprar refeições prontas a comer. Normalmente estas são formuladas com aditivos promotores de doenças.
- Se possível cultive alguns dos seus alimentos ou compre produtos biológicos.
As fontes para a realização deste artigo incluem:
http://www.naturalnews.com/033162_food_ingredients_chemicals.html
Plataforma Trangénicos Fora - http://stopogm.net
André Carvalho
in Naturícias
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