As massas folhadas, os fritos, as bebidas energéticas e os refrigerantes vão ser banidos. Escolas devem privilegiar alimentos como sandes com salada, lacticínios e sumos de fruta.
Os alimentos pouco saudáveis vão ficar mais caros nos bares das escolas. A Renascença sabe que as novas orientações ainda vão seguir esta semana para todos os estabelecimentos de ensino.
O objectivo é promover uma alimentação saudável junto dos alunos, que vão deixar de encontrar determinados produtos nos bufetes.
Na lista de líquidos a banir dos bares escolares, os chá gelado junta-se agora as bebidas energéticas e os refrigerantes. Rui Lima, técnico da direcção geral da Educação, justifica com o excesso de açúcar.
Já quanto aos alimentos, as massas folhadas e os fritos deixam de estar disponíveis.
De acordo com o documento a enviar ainda esta semana para as escolas, produtos como o chocolate, pastelaria, bolachas ou barritas de cereais ficam mais caros.
A margem de lucro por parte dos bares pode subir até aos 20% e o destino dessa verba está bem definido: “Só pode reverter no fornecimento de pequenos-almoços ou refeições intercalares para alunos carenciados ou na aquisição de equipamentos que favoreçam os bons hábitos alimentares, nomeadamente, vitrinas de frios, máquinas de sumos ou batidos", explica Rui Lima.
Este plano elaborado juntamente pelas direcções gerais de Educação e da Saúde indica que as escolas devem privilegiar alimentos como sandes com salada, lacticínios e sumos de fruta. Neste tipo de produtos a margem de lucro dos bares está limitada a 5%.
Segundo o Ministério da Educação e Ciência o documento “Oferta alimentar em meio escolar” vai chegar esta semana aos estabelecimentos.
Fátima Casanova, in RR
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