Vantagens
- Baixo consumo - Esta é a grande mais-valia das LED (do inglês díodo emissor de luz). O princípio de funcionamento baseia-se na eletroluminescência emissão de luz pela passagem de energia. É um processo muito eficiente que pode representar uma poupança de 80%, relativamente às lâmpadas incandescentes cuja produção, na Europa, está proibida desde setembro de 2012. A substituição das lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes ou de LED é tida como a mais importante medida de controlo das emissões de gases com efeito de estufa. "O objetivo é estarem, em 2020, em metade do mercado doméstico mundial", avança Eduardo Gonçalves, especialista em design de iluminação e professor universitário.
- Tempo de vida - Uma boa lâmpada LED pode durar de 35 mil a 50 mil horas, ou oito a dez anos, enquanto as incandescentes subsistem durante um ano, em média. Algumas empresas começam agora a anunciar lâmpadas que podem durar 20 anos, como é o caso da Philips, ou até 40, respeitantes ao dispositivo desenvolvido pela start-up americana FireFly.
- Robustez - Ao contrário das lâmpadas incandescentes, que se partem com facilidade, as LED, baseadas em semicondutores, são resistentes ao choque.
- Temperatura - Quase toda a energia fornecida às lâmpadas LED é gasta na iluminação, pelo que não há, praticamente, libertação de calor.
- Cor - As LED oferecem várias colorações, o que permite inúmeras possibilidades de iluminação, sobretudo em espaços de festa.
- Fiabilidade - Numa tecnologia que ainda está a amadurecer as LED só chegaram ao mercado de grande consumo em 2009/10, podem encontrar-se grandes disparidades na qualidade dos dispositivos. Até entre a mesma marca e o mesmo modelo podem existir diferenças na luz emitida ou no tempo de vida. Para já não falar nas diversas lâmpadas produzidas por diferentes fabricantes. De qualquer maneira, a escolha de marcas reconhecidas minimiza as surpresas desagradáveis. "Convém não fazer a transição completa, e em simultâneo, de todas as lâmpadas da casa", adverte o designer de luz Eduardo Gonçalves.
- Preço - Uma boa lâmpada de LED é necessariamente cara a sua produção implica extração mineira e o uso de semicondutores. Há, de novo, uma grande variedade na oferta, podendo os preços ir de dois euros a três euros, até aos 20 euros ou mais.
- Qualidade da luz - Em termos de conforto para a visão, ainda é difícil competir com as lâmpadas incandescentes. Ao comprar uma lâmpada LED, é importante que tenha em atenção a temperatura de cor. Acima dos cinco mil graus Kelvin, no branco frio ou Cold White, a luz começa a ser muito desconfortável. Nunca adquira uma lâmpada que não seja acompanhada de um descritivo das suas propriedades. Mas o ideal, mesmo, é experimentar antes de comprar, para perceber como se sente com este tipo de iluminação. Se não tiver possibilidade de a experimentar na loja, faça a substituição das suas lâmpadas gradualmente.
- Projeção da luz - Em geral, uma lâmpada LED é muito direcionada. O spot, medido em graus, é o parâmetro que lhe dá indicação sobre a abertura do feixe de luz. Quanto mais amplo for o spot, maior é a dispersão da luz.
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