quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Portugal adere às cidades amigas das crianças

"Treze municípios portugueses estão disponíveis para ouvir as crianças antes de definirem passos políticos. O projecto foi criado pela UNICEF e coloca os direitos dos pequenos cidadãos em primeiro lugar.
Colocar as necessidades das crianças em lugar de destaque. Definir políticas públicas sem esquecer a visão dos mais pequenos, que podem dar dicas importantes sobre como deve ser um futuro cada vez mais presente. As opiniões dos homens e mulheres de amanhã podem fazer toda a diferença num mundo cada vez mais urbano, mais global.
O conceito de cidades amigas das crianças foi criado há 11 anos pela UNICEF - Fundo das Nações Unidas para a Infância. Portugal acaba de aderir à ideia. Treze municípios entraram no projecto e estão em avaliação ao longo de um ano. Amadora, Aveiro, Cascais, Guarda, Matosinhos, Palmela, Ponte de Lima, Portimão, Póvoa de Varzim, Trancoso, Vila do Conde, Vila Franca de Xira e Viseu estão disponíveis para escutarem os seus cidadãos de palmo e meio.
Ao longo de um ano, o Comité Português da UNICEF e o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social acompanham de perto o trabalho das 13 câmaras municipais. Depois disso, e se tudo correr como o planeado, as cidades recebem o "diploma" de cidades amigas das crianças. Há muito trabalho pela frente, porque o conceito é exigente. Nas cidades amigas das crianças, as opiniões dos mais pequenos não podem ser metidas na gaveta. Têm de ser respeitadas. As crianças podem influenciar decisões que envolvam a vida da sua cidade; participar em eventos culturais e sociais; lembrar que lhes têm de ser garantidos serviços básicos de saúde e educação; serem protegidas da exploração, violência e abusos; terem espaços verdes para brincar e conhecer amigos; terem acesso a água potável e a um ambiente não poluído; caminhar em segurança nas ruas. E sem qualquer discriminação de raça, sexo, etnia, religião ou condição económica."

In site: http://www.agenda21local.info/index.php?option=com_content&task=view&id=630&Itemid=1

4 comentários:

JFR disse...

Olá Maria Lua:

Julgo que em tempos, terá sido a Maria que me deu um contacto para obtenção - aqui no Porto - de um delicioso bolo de chocolate (publicado no blog do Jansenista). O telefone é o 226178542. Só que, actualmente, quando ligo diz-me que "o número não se encontra atribuído". Se, de facto, foi a Maria quem me enviou aquele número, sabe o que se passa com a Sra. D. Ana?
Ficarei sempre grato pela sua resposta, mesmo que seja para me dizer "que comentário estranho":))
Quem gosta de doces passa tormentos: uns porque não os comem, mas querem. Outros porque os querem, mas não os encontram.

Obrigado.
José Rocha

Maria Lua disse...

Olá José,

desculpe o atraso da minha resposta, mas tem sido difícil conseguir um pouco de tempo... Relativamente ao bolo de chocolate, só conheço um muito famoso e é em Campo de Ourique - Lisboa (http://www.lifecooler.com/edicoes/lifecooler/desenvArtigo.asp?art=4041&rev=2&artini=4040). E não lembro de ter mencionado esta iguaria pelo Porto (que deve de existir com toda a certeza!), muito menos de dar o contacto da D. Ana.
Entretanto, fiz uma pequena pesquisa no meu blogue e não encontrei nenhum tópico relacionado com bolo de chocolate nessa zona... Talvez tenha sido outra Maria a dar a informação. Mil desculpas por não ter conseguido ajudar...
E não é nenhum comentário estranho. Quando gostamos de qualidade e doces, devemos esforçar-nos para conseguir juntá-los ao mesmo tempo! E, por vezes, é um verdadeiro milagre para o espírito (e estomago também!) deliciar esses pequenos tesouros.
E sempre que precisar, disponha, apesar do atraso da resposta...
Votos de breve resolução no impedimento para alcançar esse delicioso bolo de chocolate do Porto!
;)

Anónimo disse...

Olá Maria

Gostei muito de ler a mensagem sobre as cidades amigas da infância. A questão é que às vezes é apenas uma "boa intenção" mas poucos efeitos práticos tem para a melhoria da vida das crianças no nosso país.
Um abraço Catarina

Maria Lua disse...

Olá Catarina,

mas mesmo sendo só uma "boa intenção" pelo menos já é um sinal positivo.
Mantenhamos a esperança!
Obrigado pela visita e comentário.
:-)