Vestígios de substâncias químicas tóxicas, susceptíveis de afectar os órgãos reprodutivos de seres vivos, foram detectados em produtos de catorze grandes fabricantes de vestuário, anunciou hoje a
Greenpeace em Pequim.
Entre as marcas colocadas em causa por esta
organização não governamental (ONG) de defesa do ambiente figuram a Adidas, a
Uniqlo, a Calvin Klein, a Li Ning, a H&M, a Abercrombie & Fitch, a
Lacoste, a Converse e a Ralph Lauren.
A Greenpeace comprou em 18 países várias peças de vestuário destas marcas, fabricadas na China, no Vietname, na Malásia e nas Filipinas e posteriormente submeteu os têxteis para análise. “Éthoxylates de nonylphénol (NPE) foram detectados em dois terços destas amostras”, explicou numa conferência de imprensa em Pequim Li Yifang, durante a apresentação do relatório “Dirty Laundry 2 (Roupa suja 2)”.
Os éthoxylates de nonylphénol (NPE) são produtos químicos frequentemente utilizados como detergentes em numerosos em processos industriais e na produção de têxteis naturais e sintéticos. Derramados nos esgotos, decompõem-se em nonylphénol (NP), um subproduto muito tóxico. “O nonylphénol é um perturbador hormonal”, sublinhou Li Yifang, precisando que a substância pode contaminar a cadeia alimentar e pode acumular-se nos organismos vivos, ameaçando a fertilidade, o sistema de reprodução e o crescimento.
“Não é apenas um problema para os países em desenvolvimento, onde são fabricados os têxteis. Como quantidades residuais de NPE são libertadas quando o vestuário é lavado, os produtos são derramados em países onde o seu uso é proibido”, insistiu Li Yifang.
No mês passado, a Greenpeace tornou público o “Dirty Laundry (Roupa Suja)”, um relatório que mostrou como os fornecedores das grandes marcas têxteis poluem a água de certos rios chineses com as suas descargas químicas. Na sequência desta publicação, as marcas Puma e Nike comprometeram-se a eliminar dos seus processos de fabrico qualquer substância química tóxica até 2020. Em contrapartida, a Adidas limitou-se “a um comunicado vago, sem compromisso da sua parte”, indicou Li Yifang.
in Ecosfera
A Greenpeace comprou em 18 países várias peças de vestuário destas marcas, fabricadas na China, no Vietname, na Malásia e nas Filipinas e posteriormente submeteu os têxteis para análise. “Éthoxylates de nonylphénol (NPE) foram detectados em dois terços destas amostras”, explicou numa conferência de imprensa em Pequim Li Yifang, durante a apresentação do relatório “Dirty Laundry 2 (Roupa suja 2)”.
Os éthoxylates de nonylphénol (NPE) são produtos químicos frequentemente utilizados como detergentes em numerosos em processos industriais e na produção de têxteis naturais e sintéticos. Derramados nos esgotos, decompõem-se em nonylphénol (NP), um subproduto muito tóxico. “O nonylphénol é um perturbador hormonal”, sublinhou Li Yifang, precisando que a substância pode contaminar a cadeia alimentar e pode acumular-se nos organismos vivos, ameaçando a fertilidade, o sistema de reprodução e o crescimento.
“Não é apenas um problema para os países em desenvolvimento, onde são fabricados os têxteis. Como quantidades residuais de NPE são libertadas quando o vestuário é lavado, os produtos são derramados em países onde o seu uso é proibido”, insistiu Li Yifang.
No mês passado, a Greenpeace tornou público o “Dirty Laundry (Roupa Suja)”, um relatório que mostrou como os fornecedores das grandes marcas têxteis poluem a água de certos rios chineses com as suas descargas químicas. Na sequência desta publicação, as marcas Puma e Nike comprometeram-se a eliminar dos seus processos de fabrico qualquer substância química tóxica até 2020. Em contrapartida, a Adidas limitou-se “a um comunicado vago, sem compromisso da sua parte”, indicou Li Yifang.
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