"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
domingo, 1 de setembro de 2013
Estamos de volta!
Por vezes, razões mais fortes forçam-nos a parar... A Maria nasceu e ocupou todo o tempo. Estamos de volta, lentamente, com muitas ausências e sem a regularidade habitual (ainda!), mas o Maria Pudim está oficialmente aberto e mais "rico" e intenso do que nunca!
Obrigado a quem não desistiu de visitar este blogue.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Gelados do Bairro - Gelados tradicionais portugueses
Hotel Real Palácio
Rua Tomás Ribeiro, 115 - Lisboa
https://pt-pt.facebook.com/grupohoteisreal?sk=app_195646697137509&app_data
É a novíssima proposta de verão do Hotel Real Palácio em Lisboa (Rua Tomás Ribeiro, 115). Esta unidade hoteleira de cinco estrelas apresenta os Gelados do Bairro, uma nova marca de sabores clássicos portugueses de fabrico caseiro. Criados pela chefe de pastelaria Ana Bento, recuperam os paladares clássicos (nata, morango e chocolate), aos quais se juntam receitas tradicionais como Amêndoa Amarga, Doce de Ovos com Pinhão, Arroz Doce com Canela, Moscatel e Passas, ou Requeijão, Abóbora e Nozes. Para cobertura opte por chocolate crocante, frutos vermelhos, caramelo, pepitas de cacau ou nozes caramelizadas.
Para ocasiões especiais, a Taça Real é um regresso à infância (bolas de gelado, chocolate, nata, e morango, assentes numa base crocante de brownie de chocolate e nozes, com cobertura de amêndoa tostada, chocolate crocante e chantilly) e o Trio de Frutos Vermelhos uma explosão de cores e aromas (sangria de morangos frescos com chantilly, gelado de baunilha com coulis de frutos vermelhos e sorbet de framboesa com pedaços de Brownie). A carta dos Gelados do Bairro inclui ainda sorbets de fruta fresca (Framboesa, Maracujá ou Goiaba) e crepes com destaque para o Crepe Palácio Guedes Quinhones (duo de crepes recheados com creme de baunilha e pêssego, com gelado de nata e de framboesa e cobertura de coulis de frutos vermelhos, chantilly e morangos frescos).
in Lifecooler
Rua Tomás Ribeiro, 115 - Lisboa
https://pt-pt.facebook.com/grupohoteisreal?sk=app_195646697137509&app_data
É a novíssima proposta de verão do Hotel Real Palácio em Lisboa (Rua Tomás Ribeiro, 115). Esta unidade hoteleira de cinco estrelas apresenta os Gelados do Bairro, uma nova marca de sabores clássicos portugueses de fabrico caseiro. Criados pela chefe de pastelaria Ana Bento, recuperam os paladares clássicos (nata, morango e chocolate), aos quais se juntam receitas tradicionais como Amêndoa Amarga, Doce de Ovos com Pinhão, Arroz Doce com Canela, Moscatel e Passas, ou Requeijão, Abóbora e Nozes. Para cobertura opte por chocolate crocante, frutos vermelhos, caramelo, pepitas de cacau ou nozes caramelizadas.
Para ocasiões especiais, a Taça Real é um regresso à infância (bolas de gelado, chocolate, nata, e morango, assentes numa base crocante de brownie de chocolate e nozes, com cobertura de amêndoa tostada, chocolate crocante e chantilly) e o Trio de Frutos Vermelhos uma explosão de cores e aromas (sangria de morangos frescos com chantilly, gelado de baunilha com coulis de frutos vermelhos e sorbet de framboesa com pedaços de Brownie). A carta dos Gelados do Bairro inclui ainda sorbets de fruta fresca (Framboesa, Maracujá ou Goiaba) e crepes com destaque para o Crepe Palácio Guedes Quinhones (duo de crepes recheados com creme de baunilha e pêssego, com gelado de nata e de framboesa e cobertura de coulis de frutos vermelhos, chantilly e morangos frescos).
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Exposição: Os panos que a casa dá - Trajes de Barroso
29 Junho a 30 Setembro 2013
Museu de Arte Popular
Av. de Brasília – Lisboa
Telf.: 213011282
Horário: Quarta a domingo, das 10h às 18h
http://www.map.imc-ip.pt
Inauguração: 29 de Junho, às 15h30
A exposição temporária Os panos que a casa dá - Trajes de Barroso é o resultado de uma parceria entre o Museu de Arte Popular e a Câmara de Montalegre através da Casa do Capitão – Ecomuseu de Barroso. Reunindo acervos do Grupo Folclórico da Venda Nova, freguesia do concelho de Montalegre, do MAP, da Casa do Capitão e do MNE, esta exposição traz a público uma mostra das formas populares de trajar da região de Barroso.
Ocupando a sala de Trás os Montes do Museu de Arte Popular, a exposição divide-se em nove núcleos que exploram a diversidade de têxteis produzidos na unidade doméstica a partir das duas matérias primas e que são o linho e a lã, mostram algumas das peças icónicas da região, como a capa de burel e a croça de juncos, e apresentam um conjunto de trajes de trabalho e de cerimónia característicos da região.
in IGESPAR
Museu de Arte Popular
Av. de Brasília – Lisboa
Telf.: 213011282
Horário: Quarta a domingo, das 10h às 18h
http://www.map.imc-ip.pt
Inauguração: 29 de Junho, às 15h30
A exposição temporária Os panos que a casa dá - Trajes de Barroso é o resultado de uma parceria entre o Museu de Arte Popular e a Câmara de Montalegre através da Casa do Capitão – Ecomuseu de Barroso. Reunindo acervos do Grupo Folclórico da Venda Nova, freguesia do concelho de Montalegre, do MAP, da Casa do Capitão e do MNE, esta exposição traz a público uma mostra das formas populares de trajar da região de Barroso.
Ocupando a sala de Trás os Montes do Museu de Arte Popular, a exposição divide-se em nove núcleos que exploram a diversidade de têxteis produzidos na unidade doméstica a partir das duas matérias primas e que são o linho e a lã, mostram algumas das peças icónicas da região, como a capa de burel e a croça de juncos, e apresentam um conjunto de trajes de trabalho e de cerimónia característicos da região.
in IGESPAR
quinta-feira, 27 de junho de 2013
2011, uma colheita para a história do vinho do Porto
A euforia chegou ao Douro e às caves da Gaia. Pequenas e grandes companhias vão declarar Vintage 2011 e, a avaliar pelos vinhos que a família Symington apresentou recentemente, a colheita de há dois anos promete preencher mais uma página gloriosa na já longa história do vinho do Porto.
O primeiro Porto Vintage da segunda década do século XXI é um vinho para o século XXII. Daqui a 100 anos ou mais, algumas das garrafas da colheita de 2011 que estão agora a começa a ser cheias vão certamente ser abertas pelas próximas gerações com a mesma emoção e espanto que sentimos hoje quando provámos vinhos do início do século XX e dos finais do século XIX.
Os vintages de 2011 têm tudo para aspirar ao estatuto de lenda na história do vinho do Porto e perdurarem nos anais do sector com o mesmo brilho e glória de colheitas como a de 1963, por exemplo. Pode parecer cedo e arriscado antecipar um futuro tão duradouro e brilhante para uma colheita, mas o consenso e a euforia que se estão a estabelecer em torno do Porto Vintage 2011 parecem assentar em bases seguras. As condições climatéricas foram perfeitas: choveu bastante nos últimos três meses de 2010 e os meses de Abril e Maio foram mais amenos e húmidos do que o normal, acelerando o ciclo normal da vinha e desencadeando focos de oído e míldio que viriam a provocar uma queda acentuada na produção (menos 20 por cento do que a média, o que favoreceu a concentração das uvas).
As vinhas chegaram ao pico do Verão em pleno stress hídrico e, quando se esperava que a vindima começasse 15 dias mais cedo e com alguns desequilíbrios na maturação das uvas, caíram umas chuvas milagrosas nos dias 21 de Agosto e 1 de Setembro que permitiram o desenvolvimento harmonioso dos teores de açúcar, dos compostos fenólicos (cor, taninos) e da acidez. A vindima acabou por se iniciar uma semana mais tarde do que o habitual e o bom tempo manteve-se quase até ao final de Outubro. Um cenário de sonho para qualquer enólogo.
Como acontece com os grandes vinhos, os vintages de 2011 nasceram perfeitos. Nos próximos meses, à medida que forem sendo revelados, vão andar nas bocas da crítica nacional e internacional. Alguns podem mesmo aspirar à classificação máxima dos críticos mais influentes. Depois de uma década difícil, o vinho do Porto, o grande vinho português, promete voltar a dar que falar.
Ao contrário do que aconteceu em 2009, em que só algumas casas declararam Porto Vintage, em 2011 a declaração irá ser geral. Pequenas e grandes companhias já anunciaram ir lançar vintages clássicos (engarrafados com as principais marcas e feitos com vinhos de várias propriedades).
A Sogrape foi uma das primeiras a fazê-lo, há algumas semanas. A Fladgate Partenership, que comercializa as marcas Taylor`s, Fonseca e Croft, também anunciou esta terça-feira uma nova declaração de vintage, a quinta em apenas 11 anos (depois das de 2000, 2003, 2007 e 2009). A família Symington, que lidera o sector, manteve-se fiel à média histórica (três colheitas por década) e, quatro anos depois, volta a declarar vintage clássico. Pela primeira vez, a apresentação inaugural dos vinhos foi feita em Portugal.
Como maior produtor do Douro (possui 26 quintas e quase mil hectares de vinha), a família Symington é uma espécie de espelho e barómetro do sector. O facto de ir lançar oito Porto Vintage diz bem da qualidade da colheita de 2011 e também do potencial da empresa. Além dos clássicos Graham`s, Dow`s e Warre`s, os Symington vão declarar Cockburn`s (o primeiro na condição de proprietários da marca), Quinta do Vesúvio, Quinta do Vesúvio Capela, Quinta de Roriz (associação com a família Prats) e Graham`s The Stone Terraces, uma extraordinária novidade.
Paul Symington, o líder da empresa, está na companhia há 34 anos e durante este tempo só assistiu ao lançamento de nove vintages. Charles Symington, o director de enologia, entrou para a empresa em 1995 e o vintage de 2011 foi apenas o quinto em que participou. "Declarar um vintage é uma decisão muito importante", sublinhava, com solenidade, Paul Symington.
Para se chegar a esse momento, é necessário um trabalho prévio e verdadeiramente admirável de prova e selecção de lotes (a grande arte do vinho do Porto). O Graham`s 2011, por exemplo, resultou de uma selecção inicial de 70 lotes provenientes das quintas das Lages, Vila Velha, Vale de Malhadas, Tua e Malvedos e da incorporação no blend final de 15 vinhos diferentes (40% de Touriga Nacional, 31% de Touriga Franca, 23% de vinha velha e 6% de Sousão). A produção total das cinco quintas ascendeu a 1.454 pipas (cerca de 800 mil litros) e apenas 131 pipas foram engarrafadas como Graham`s, o equivalente a 8 mil caixas de vinho. Destas, apenas 650 serão vendidas em Portugal (o preço por garrafa deverá andar entre os 65 e os 70 euros).
É um vintage quase de joalharia, imponente e geométrico no seu esqueleto, de aroma distinto e delicado (fruta vermelha, violetas, eucalipto, menta, esteva…) e sabor complexo (fruta, cacau, especiarias). Os taninos são poderosos mas bem maduros, não secando o palato, e a acidez, para um vinho desta natureza, é magnífica. O final é voluptuoso e explosivo. Na verdade, não há muitas palavras para descrever um vinho destes. Descrevê-lo é perdermo-nos em detalhes que pouco interessam. Um simples adjectivo basta: soberbo.
E podíamos dizer o mesmo de quase todos os outros vintages de 2011 da família Symington , em especial do delicado Warre`s, do denso e concentrado Quinta do Vesúvio Capela (200 caixas apenas, 100 a 110 euros a garrafa), do sofisticado Stone Terraces (250 caixas, 140 a 150 euros a garrafa) e do austero e musculado Dow`s. Na sua diversidade e riqueza, são vintages que reflectem o melhor do Douro. E o melhor do Douro continua a ser o vinho do Porto, tanto o Tawny velho da tradição duriense como o Vintage que os comerciantes ingleses inventaram.
Pedro Garcias (30.04.2013)
in Fugas Vinhos
O primeiro Porto Vintage da segunda década do século XXI é um vinho para o século XXII. Daqui a 100 anos ou mais, algumas das garrafas da colheita de 2011 que estão agora a começa a ser cheias vão certamente ser abertas pelas próximas gerações com a mesma emoção e espanto que sentimos hoje quando provámos vinhos do início do século XX e dos finais do século XIX.
Os vintages de 2011 têm tudo para aspirar ao estatuto de lenda na história do vinho do Porto e perdurarem nos anais do sector com o mesmo brilho e glória de colheitas como a de 1963, por exemplo. Pode parecer cedo e arriscado antecipar um futuro tão duradouro e brilhante para uma colheita, mas o consenso e a euforia que se estão a estabelecer em torno do Porto Vintage 2011 parecem assentar em bases seguras. As condições climatéricas foram perfeitas: choveu bastante nos últimos três meses de 2010 e os meses de Abril e Maio foram mais amenos e húmidos do que o normal, acelerando o ciclo normal da vinha e desencadeando focos de oído e míldio que viriam a provocar uma queda acentuada na produção (menos 20 por cento do que a média, o que favoreceu a concentração das uvas).
As vinhas chegaram ao pico do Verão em pleno stress hídrico e, quando se esperava que a vindima começasse 15 dias mais cedo e com alguns desequilíbrios na maturação das uvas, caíram umas chuvas milagrosas nos dias 21 de Agosto e 1 de Setembro que permitiram o desenvolvimento harmonioso dos teores de açúcar, dos compostos fenólicos (cor, taninos) e da acidez. A vindima acabou por se iniciar uma semana mais tarde do que o habitual e o bom tempo manteve-se quase até ao final de Outubro. Um cenário de sonho para qualquer enólogo.
Como acontece com os grandes vinhos, os vintages de 2011 nasceram perfeitos. Nos próximos meses, à medida que forem sendo revelados, vão andar nas bocas da crítica nacional e internacional. Alguns podem mesmo aspirar à classificação máxima dos críticos mais influentes. Depois de uma década difícil, o vinho do Porto, o grande vinho português, promete voltar a dar que falar.
Ao contrário do que aconteceu em 2009, em que só algumas casas declararam Porto Vintage, em 2011 a declaração irá ser geral. Pequenas e grandes companhias já anunciaram ir lançar vintages clássicos (engarrafados com as principais marcas e feitos com vinhos de várias propriedades).
A Sogrape foi uma das primeiras a fazê-lo, há algumas semanas. A Fladgate Partenership, que comercializa as marcas Taylor`s, Fonseca e Croft, também anunciou esta terça-feira uma nova declaração de vintage, a quinta em apenas 11 anos (depois das de 2000, 2003, 2007 e 2009). A família Symington, que lidera o sector, manteve-se fiel à média histórica (três colheitas por década) e, quatro anos depois, volta a declarar vintage clássico. Pela primeira vez, a apresentação inaugural dos vinhos foi feita em Portugal.
Como maior produtor do Douro (possui 26 quintas e quase mil hectares de vinha), a família Symington é uma espécie de espelho e barómetro do sector. O facto de ir lançar oito Porto Vintage diz bem da qualidade da colheita de 2011 e também do potencial da empresa. Além dos clássicos Graham`s, Dow`s e Warre`s, os Symington vão declarar Cockburn`s (o primeiro na condição de proprietários da marca), Quinta do Vesúvio, Quinta do Vesúvio Capela, Quinta de Roriz (associação com a família Prats) e Graham`s The Stone Terraces, uma extraordinária novidade.
Paul Symington, o líder da empresa, está na companhia há 34 anos e durante este tempo só assistiu ao lançamento de nove vintages. Charles Symington, o director de enologia, entrou para a empresa em 1995 e o vintage de 2011 foi apenas o quinto em que participou. "Declarar um vintage é uma decisão muito importante", sublinhava, com solenidade, Paul Symington.
Para se chegar a esse momento, é necessário um trabalho prévio e verdadeiramente admirável de prova e selecção de lotes (a grande arte do vinho do Porto). O Graham`s 2011, por exemplo, resultou de uma selecção inicial de 70 lotes provenientes das quintas das Lages, Vila Velha, Vale de Malhadas, Tua e Malvedos e da incorporação no blend final de 15 vinhos diferentes (40% de Touriga Nacional, 31% de Touriga Franca, 23% de vinha velha e 6% de Sousão). A produção total das cinco quintas ascendeu a 1.454 pipas (cerca de 800 mil litros) e apenas 131 pipas foram engarrafadas como Graham`s, o equivalente a 8 mil caixas de vinho. Destas, apenas 650 serão vendidas em Portugal (o preço por garrafa deverá andar entre os 65 e os 70 euros).
É um vintage quase de joalharia, imponente e geométrico no seu esqueleto, de aroma distinto e delicado (fruta vermelha, violetas, eucalipto, menta, esteva…) e sabor complexo (fruta, cacau, especiarias). Os taninos são poderosos mas bem maduros, não secando o palato, e a acidez, para um vinho desta natureza, é magnífica. O final é voluptuoso e explosivo. Na verdade, não há muitas palavras para descrever um vinho destes. Descrevê-lo é perdermo-nos em detalhes que pouco interessam. Um simples adjectivo basta: soberbo.
E podíamos dizer o mesmo de quase todos os outros vintages de 2011 da família Symington , em especial do delicado Warre`s, do denso e concentrado Quinta do Vesúvio Capela (200 caixas apenas, 100 a 110 euros a garrafa), do sofisticado Stone Terraces (250 caixas, 140 a 150 euros a garrafa) e do austero e musculado Dow`s. Na sua diversidade e riqueza, são vintages que reflectem o melhor do Douro. E o melhor do Douro continua a ser o vinho do Porto, tanto o Tawny velho da tradição duriense como o Vintage que os comerciantes ingleses inventaram.
Pedro Garcias (30.04.2013)
in Fugas Vinhos
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quarta-feira, 26 de junho de 2013
terça-feira, 25 de junho de 2013
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Bolinhas de Melancia, Meloa e Melão
Ingredientes
1 laranja média
1 fatia média de melancia
1 fatia média de meloa
1 fatia média de melão
Folhas de hortelã fresca picada
Preparação
Ponha as fatias (grossas) de melão, meloa e melancia no congelador até congelarem.
Depois, usando uma colher de gelado, extraia bolinhas das frutas (coloque a colher e faça pressão, rodando ao mesmo tempo).
De seguida, mergulhe as bolinhas no sumo da laranja durante 8 a 10 minutos.
Retire e salpique com hortelã fresca picada.
Sirva bem gelado.
Adaptado daqui
1 laranja média
1 fatia média de melancia
1 fatia média de meloa
1 fatia média de melão
Folhas de hortelã fresca picada
Preparação
Ponha as fatias (grossas) de melão, meloa e melancia no congelador até congelarem.
Depois, usando uma colher de gelado, extraia bolinhas das frutas (coloque a colher e faça pressão, rodando ao mesmo tempo).
De seguida, mergulhe as bolinhas no sumo da laranja durante 8 a 10 minutos.
Retire e salpique com hortelã fresca picada.
Sirva bem gelado.
Adaptado daqui
M de Melão, Meloa e Melancia
As frutas que se podem beber sem restrições são sinónimo de saúde até à última gota.
Quase todas as consultas ou outras intervenções nutricionais possuem sempre um espaço reservado para o trio melão, meloa e melancia (e já agora também os morangos) como aqueles frutos dos quais se pode “abusar” ou comer com mais à vontade. E, de facto, a sua composição nutricional legitima completamente esta discriminação positiva uma vez que, em vez de fruta que se come, estamos perante fruta que se bebe. Melão, meloa e melancia possuem todos mais de 90% de água e menos de 6% de açúcar, algo que na prática se traduz em apenas 20 a 30 kcal por 100 gramas.
Vemos então que a opção por qualquer um dos três é positiva na perspectiva de aumentar a densidade nutricional da nossa alimentação, isto é, é maior a quantidade de alimentos ingeridos com o mínimo de calorias associadas. Ainda assim, uma pergunta impõe-se: entre melão, meloa e melancia qual deles o melhor? Como os olhos também comem, poderíamos ficar com a ilusão de que as suas fortes cores teriam a devida correspondência em vitaminas, nutrientes e fitoquímicos. Todavia, entre os três, a melancia é justamente a que possui menos fibra, menos carotenos e, consequentemente, menos vitamina A, mas também bastante menos vitamina C (melão e meloa são excelentes fornecedores desta vitamina).
Apesar do potencial antioxidante dos três ocupar um patamar inferior no panorama de frutos e hortícolas, é mais uma vez a melancia que se diferencia negativamente a este nível. Ainda assim, falamos de diferenças relativamente pequenas e tomara que todas as dúvidas ou indecisões na escolha alimentar tivessem como pano de fundo alimentos com esta grande riqueza nutricional.
A caminhada da Primavera até ao Verão faz-se ao ritmo do aumento das temperaturas, e como quase tudo na natureza faz sentido, são justamente as “frutas que se podem beber” que começam a inundar as bermas das estradas fazendo com que a paragem se torne quase obrigatória. Por isso, quer opte por melão, meloa ou melancia, existem poucas dúvidas e uma só certeza: são sinónimo de saúde até à última gota.
Pedro Carvalho, nutricionista (pedrocarvalho@fcna.up.pt)
in Lifestyle Público
Quase todas as consultas ou outras intervenções nutricionais possuem sempre um espaço reservado para o trio melão, meloa e melancia (e já agora também os morangos) como aqueles frutos dos quais se pode “abusar” ou comer com mais à vontade. E, de facto, a sua composição nutricional legitima completamente esta discriminação positiva uma vez que, em vez de fruta que se come, estamos perante fruta que se bebe. Melão, meloa e melancia possuem todos mais de 90% de água e menos de 6% de açúcar, algo que na prática se traduz em apenas 20 a 30 kcal por 100 gramas.
Vemos então que a opção por qualquer um dos três é positiva na perspectiva de aumentar a densidade nutricional da nossa alimentação, isto é, é maior a quantidade de alimentos ingeridos com o mínimo de calorias associadas. Ainda assim, uma pergunta impõe-se: entre melão, meloa e melancia qual deles o melhor? Como os olhos também comem, poderíamos ficar com a ilusão de que as suas fortes cores teriam a devida correspondência em vitaminas, nutrientes e fitoquímicos. Todavia, entre os três, a melancia é justamente a que possui menos fibra, menos carotenos e, consequentemente, menos vitamina A, mas também bastante menos vitamina C (melão e meloa são excelentes fornecedores desta vitamina).
Apesar do potencial antioxidante dos três ocupar um patamar inferior no panorama de frutos e hortícolas, é mais uma vez a melancia que se diferencia negativamente a este nível. Ainda assim, falamos de diferenças relativamente pequenas e tomara que todas as dúvidas ou indecisões na escolha alimentar tivessem como pano de fundo alimentos com esta grande riqueza nutricional.
A caminhada da Primavera até ao Verão faz-se ao ritmo do aumento das temperaturas, e como quase tudo na natureza faz sentido, são justamente as “frutas que se podem beber” que começam a inundar as bermas das estradas fazendo com que a paragem se torne quase obrigatória. Por isso, quer opte por melão, meloa ou melancia, existem poucas dúvidas e uma só certeza: são sinónimo de saúde até à última gota.
Pedro Carvalho, nutricionista (pedrocarvalho@fcna.up.pt)
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domingo, 23 de junho de 2013
Nunca soube lançar o pião
Nunca soube lançar o pião
como os rapazes no terreiro,
entre os contentores: aprendizes
de ladrões, de proxenetas,
arrumadores. Nunca soube
lançar o pião. Nem puxar-lhe
o cordel entre os dedos
ou içá-lo, rodopiante, na palma
a mão, acima do solo
conspurcado e mudo. Lancei
a minha vida, os meus
anseios. E foi tudo.
Vítor Oliveira Mateus, in A Irresistível Voz de Ionatos
Editora Labirinto, 2009, Lisboa
como os rapazes no terreiro,
entre os contentores: aprendizes
de ladrões, de proxenetas,
arrumadores. Nunca soube
lançar o pião. Nem puxar-lhe
o cordel entre os dedos
ou içá-lo, rodopiante, na palma
a mão, acima do solo
conspurcado e mudo. Lancei
a minha vida, os meus
anseios. E foi tudo.
Vítor Oliveira Mateus, in A Irresistível Voz de Ionatos
Editora Labirinto, 2009, Lisboa
sábado, 22 de junho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
No Entardecer dos Dias de Verão
No entardecer dos dias de Verão, às
vezes,
Ainda que não haja brisa nenhuma, parece
Que passa, um momento, uma leve brisa...
Mas as árvores permanecem imóveis
Em todas as folhas das suas folhas
E os nossos sentidos tiveram uma ilusão,
Tiveram a ilusão do que lhes agradaria...
Ah, os sentidos, os doentes que vêem e ouvem!
Fôssemos nós como devíamos ser
E não haveria em nós necessidade de ilusão ...
Bastar-nos-ia sentir com clareza e vida
E nem repararmos para que há sentidos ...
Mas graças a Deus que há imperfeição no Mundo
Porque a imperfeição é uma cousa,
E haver gente que erra é original,
E haver gente doente torna o Mundo engraçado.
Se não houvesse imperfeição, havia uma cousa a menos,
E deve haver muita cousa
Para termos muito que ver e ouvir ...
Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XLI"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Ainda que não haja brisa nenhuma, parece
Que passa, um momento, uma leve brisa...
Mas as árvores permanecem imóveis
Em todas as folhas das suas folhas
E os nossos sentidos tiveram uma ilusão,
Tiveram a ilusão do que lhes agradaria...
Ah, os sentidos, os doentes que vêem e ouvem!
Fôssemos nós como devíamos ser
E não haveria em nós necessidade de ilusão ...
Bastar-nos-ia sentir com clareza e vida
E nem repararmos para que há sentidos ...
Mas graças a Deus que há imperfeição no Mundo
Porque a imperfeição é uma cousa,
E haver gente que erra é original,
E haver gente doente torna o Mundo engraçado.
Se não houvesse imperfeição, havia uma cousa a menos,
E deve haver muita cousa
Para termos muito que ver e ouvir ...
Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XLI"
Heterónimo de Fernando Pessoa
21 Junho 2013 - Solstício de Verão
Solstício de verão é o momento que marca o início do verão. O verão 2013 começa no dia 21 de junho de 2013 exatamente às 05:04 horas em Portugal. Este momento é conhecido como Solstício de verão.
O que acontece no Solstício de Verão?
A astronomia define como Solstício de Verão o momento em que o Sol, assim como o vemos a partir da Terra, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do Equador, em junho no hemisfério norte, e em dezembro no hemisfério sul.
O que quer dizer Solstício de Verão?
O termo "solstício" vem do Latim e é composto por duas palavras: sol (sol) e sistere (que não se mexe). Solstício significa portanto, "sol parado", uma vez que para o observador que está na Terra, o sol parece manter uma posição fixa ao nascer e ao se pôr, durante algum tempo. Solstícios acontecem duas vezes por ano, em junho e em dezembro, definindo as mudanças de estação.
Em junho observamos o Solstício de verão, que coincide com o início do verão no hemisfério norte. Já no hemisfério sul acontece ao mesmo tempo o Solstício de inverno. Por volta de 20 de dezembro acontece o contrário: enquanto o hemisfério norte recebe o Equinócio de outono, chega o Equinócio da primavera no hemisfério sul.
Datas e horas do Solstício de Verão
in Online24
O que acontece no Solstício de Verão?
A astronomia define como Solstício de Verão o momento em que o Sol, assim como o vemos a partir da Terra, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do Equador, em junho no hemisfério norte, e em dezembro no hemisfério sul.
O que quer dizer Solstício de Verão?
O termo "solstício" vem do Latim e é composto por duas palavras: sol (sol) e sistere (que não se mexe). Solstício significa portanto, "sol parado", uma vez que para o observador que está na Terra, o sol parece manter uma posição fixa ao nascer e ao se pôr, durante algum tempo. Solstícios acontecem duas vezes por ano, em junho e em dezembro, definindo as mudanças de estação.
Em junho observamos o Solstício de verão, que coincide com o início do verão no hemisfério norte. Já no hemisfério sul acontece ao mesmo tempo o Solstício de inverno. Por volta de 20 de dezembro acontece o contrário: enquanto o hemisfério norte recebe o Equinócio de outono, chega o Equinócio da primavera no hemisfério sul.
Datas e horas do Solstício de Verão
- Em 2013, no dia 21 de junho às 05:04
- Em 2014, no dia 21 de junho às 10:51
- Em 2015, no dia 21 de junho às 16:38
- Em 2016, no dia 20 de junho às 22:34
- Em 2017, no dia 21 de junho às 04:24
in Online24
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Convite: 21º Aniversário da Metropolitana
22 de Junho 2013
Sede da Metropolitana
Entrada livre
http://www.metropolitana.pt
Sede da Metropolitana
Entrada livre
http://www.metropolitana.pt
clique na imagem para ampliar
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Convite: MUDE em Movimento
22 e 23 Junho 2013
10h-13h / 15h-18h
entre o Cais das Colunas e a Ribeira das Naus
10h-13h / 15h-18h
entre o Cais das Colunas e a Ribeira das Naus
clique na imagem para ampliar
terça-feira, 18 de junho de 2013
Obra de Eça de Queiroz inspira rota histórica em Leiria
A partir de "O Crime do Padre Amaro", os visitantes percorrem a zona histórica da cidade, num regresso ao século XIX.
Durante cerca de uma hora os participantes fazem uma viagem a finais do século XIX, visitando os locais que Eça de Queiroz retrata no seu livro O Crime do Padre Amaro. Trata-se de mais uma rota histórica e literária que a Câmara Municipal de Leiria acaba de criar, com vista a convidar as pessoas a percorrerem a zona histórica da cidade.
Gonçalo Lopes, vereador da Cultura, está convicto de que aquela rota será um novo produto turístico que atrairá mais pessoas a Leiria. Salientando que a aposta da autarquia é "afirmar Leiria na vertente cultural e literária", o vereador refere que "o desenvolvimento económico da cidade passa, cada vez mais, pelo desenvolvimento turístico".
A visita tem início no Largo do 5 de Outubro de 1910, junto à entrada da Praça de Rodrigues Lobo, onde se recua a 1870, ano em que Amaro, o personagem principal da obra, foi nomeado pároco da Sé e onde Eça de Queiroz descreve as pessoas que frequentavam a então Praça de S. Martinho e os comentários em relação a um eventual envolvimento entre o Padre Amaro e "Ameliazita".
A Rua de Afonso de Albuquerque, a Rua da Misericórdia, a Travessa da Tipografia, o Largo da Sé e a Casa do Sineiro, junto à torre que dá acesso ao Castelo de Leiria, são os restantes pontos da cidade de Leiria onde se desenrola o romance entre Amaro e Amélia, que integram a Rota d' O Crime do Padre Amaro.
Reconhecendo a importância da obra de Eça de Queiroz para Leiria, Gonçalo Lopes considera que aquela pode ser encarada como uma oportunidade de negócio, dando o exemplo da criação de um restaurante ou bar temático. Ou mesmo a criação de merchandising alusivo à obra. Propostas que o autarca pretende, em breve, apresentar a potenciais parceiros.
"Estes produtos turísticos contribuiriam para alavancar o centro histórico de Leiria, que tem como principais factores de atracção o Centro Cívico - Praça de Eça de Queirós, o Castelo, a Sé e a Praça de Rodrigues Lobo", diz o vereador.
A rota queirosiana junta-se à Rota dos Escritores, também promovida pela Câmara Municipal de Leiria, com o objectivo de homenagear os escritores Francisco Rodrigues Lobo, Acácio Paiva e Afonso Lopes Vieira, que nasceram na cidade, assim como Eça de Queiroz e Miguel Torga, que ali viveram.
As rotas poderão ser visitadas de forma guiada por técnicos da autarquia, ou percorrendo a sinalética específica instalada nos diversos pontos da cidade. Os visitantes poderão, ainda, descarregar uma aplicação para smartphone que dá acesso a toda a informação, através de um áudio-guia.
Entretanto, a autarquia está a desenvolver um projecto que permitirá, a partir de 2014, que aquela rota seja encenada por uma companhia de teatro local.
Orlando Cardoso
in Fugas
Durante cerca de uma hora os participantes fazem uma viagem a finais do século XIX, visitando os locais que Eça de Queiroz retrata no seu livro O Crime do Padre Amaro. Trata-se de mais uma rota histórica e literária que a Câmara Municipal de Leiria acaba de criar, com vista a convidar as pessoas a percorrerem a zona histórica da cidade.
Gonçalo Lopes, vereador da Cultura, está convicto de que aquela rota será um novo produto turístico que atrairá mais pessoas a Leiria. Salientando que a aposta da autarquia é "afirmar Leiria na vertente cultural e literária", o vereador refere que "o desenvolvimento económico da cidade passa, cada vez mais, pelo desenvolvimento turístico".
A visita tem início no Largo do 5 de Outubro de 1910, junto à entrada da Praça de Rodrigues Lobo, onde se recua a 1870, ano em que Amaro, o personagem principal da obra, foi nomeado pároco da Sé e onde Eça de Queiroz descreve as pessoas que frequentavam a então Praça de S. Martinho e os comentários em relação a um eventual envolvimento entre o Padre Amaro e "Ameliazita".
A Rua de Afonso de Albuquerque, a Rua da Misericórdia, a Travessa da Tipografia, o Largo da Sé e a Casa do Sineiro, junto à torre que dá acesso ao Castelo de Leiria, são os restantes pontos da cidade de Leiria onde se desenrola o romance entre Amaro e Amélia, que integram a Rota d' O Crime do Padre Amaro.
Reconhecendo a importância da obra de Eça de Queiroz para Leiria, Gonçalo Lopes considera que aquela pode ser encarada como uma oportunidade de negócio, dando o exemplo da criação de um restaurante ou bar temático. Ou mesmo a criação de merchandising alusivo à obra. Propostas que o autarca pretende, em breve, apresentar a potenciais parceiros.
"Estes produtos turísticos contribuiriam para alavancar o centro histórico de Leiria, que tem como principais factores de atracção o Centro Cívico - Praça de Eça de Queirós, o Castelo, a Sé e a Praça de Rodrigues Lobo", diz o vereador.
A rota queirosiana junta-se à Rota dos Escritores, também promovida pela Câmara Municipal de Leiria, com o objectivo de homenagear os escritores Francisco Rodrigues Lobo, Acácio Paiva e Afonso Lopes Vieira, que nasceram na cidade, assim como Eça de Queiroz e Miguel Torga, que ali viveram.
As rotas poderão ser visitadas de forma guiada por técnicos da autarquia, ou percorrendo a sinalética específica instalada nos diversos pontos da cidade. Os visitantes poderão, ainda, descarregar uma aplicação para smartphone que dá acesso a toda a informação, através de um áudio-guia.
Entretanto, a autarquia está a desenvolver um projecto que permitirá, a partir de 2014, que aquela rota seja encenada por uma companhia de teatro local.
Orlando Cardoso
in Fugas
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segunda-feira, 17 de junho de 2013
Bolsa de terras já abriu
http://www.bolsanacionaldeterras.pt
A Bolsa Nacional de Terras já pode receber ou disponibilizar terrenos pertencentes ao Estado, autarquias e quaisquer entidades públicas ou privadas.
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, apresenta hoje a Bolsa Nacional de Terras. A partir de agora esta bolsa fica apta a receber ou disponibilizar terrenos pertencentes do Estado, das autarquias e de quaisquer entidades públicas ou privadas.
Entre outros objectivos, a bolsa de terras visa facilitar o encontro entre a oferta e a procura de terras para fins de exploração agrícola, combater o abandono, contribuir para aumentar a dimensão das explorações, aumentar o volume e o valor da produção agro-alimentar nacional e contribuir para a identificação de terras abandonadas. Os interessados poderão obter mais informações em http://bolsadeterras.dgadr.pt.
Alguns críticos desta iniciativa garantem que o que pode vir a acontecer é que terras abandonadas que venham a ser colocadas na bolsa, podem logo a seguir ser resgatadas por alegados donos. A verdade é que a falta de organização cadastral, que afeta todo o país, poderá jogar em desfavor desta iniciativa.
Vítor Andrade
in Expresso
A Bolsa Nacional de Terras já pode receber ou disponibilizar terrenos pertencentes ao Estado, autarquias e quaisquer entidades públicas ou privadas.
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, apresenta hoje a Bolsa Nacional de Terras. A partir de agora esta bolsa fica apta a receber ou disponibilizar terrenos pertencentes do Estado, das autarquias e de quaisquer entidades públicas ou privadas.
Entre outros objectivos, a bolsa de terras visa facilitar o encontro entre a oferta e a procura de terras para fins de exploração agrícola, combater o abandono, contribuir para aumentar a dimensão das explorações, aumentar o volume e o valor da produção agro-alimentar nacional e contribuir para a identificação de terras abandonadas. Os interessados poderão obter mais informações em http://bolsadeterras.dgadr.pt.
Alguns críticos desta iniciativa garantem que o que pode vir a acontecer é que terras abandonadas que venham a ser colocadas na bolsa, podem logo a seguir ser resgatadas por alegados donos. A verdade é que a falta de organização cadastral, que afeta todo o país, poderá jogar em desfavor desta iniciativa.
Vítor Andrade
in Expresso
domingo, 16 de junho de 2013
Amor
O teu amor infiltra-se no meu corpo
Tal como o vinho se infiltra na água quando
O vinho e a água se misturam.
Poemas de Amor do Antigo Egipto
Tradução Helder Moura Pereira
Assírio & Alvim
Tal como o vinho se infiltra na água quando
O vinho e a água se misturam.
Poemas de Amor do Antigo Egipto
Tradução Helder Moura Pereira
Assírio & Alvim
sábado, 15 de junho de 2013
Cinco maiores arrependimentos antes de morrer
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sexta-feira, 14 de junho de 2013
Bombons caseiros
Ingredientes
(para 16 bombons)
80g de chocolate de culinária
80g de chocolate de leite com amêndoas
1 colher de sopa de margarina
1 colher de sobremesa de Vinho do Porto
2 colheres de sopa de amêndoas laminadas
3 alperces secos picados
Preparação
Colocar uma folha de papel vegetal ou um tapete antiaderente numa bancada de trabalho.
Colocar num recipiente refratário os chocolates, a margarina e o vinho do Porto. Levar ao lume em banho-maria até amolecer. Misturar tudo muito bem e juntar as amêndoas e os alperces, envolvendo de forma rápida, mas uniforme.
Retirar do lume e com a ajuda de duas colheres de sobremesa fazer pequenos bombons, que ficam mesmo meio toscos, colocando em cima da superfície preparada. Todo este processo deve ser feito de seguida, uma vez que se o chocolate arrefecer já não permite moldar os bombons.
in As Receitas Lá de Casa
(para 16 bombons)
80g de chocolate de culinária
80g de chocolate de leite com amêndoas
1 colher de sopa de margarina
1 colher de sobremesa de Vinho do Porto
2 colheres de sopa de amêndoas laminadas
3 alperces secos picados
Preparação
Colocar uma folha de papel vegetal ou um tapete antiaderente numa bancada de trabalho.
Colocar num recipiente refratário os chocolates, a margarina e o vinho do Porto. Levar ao lume em banho-maria até amolecer. Misturar tudo muito bem e juntar as amêndoas e os alperces, envolvendo de forma rápida, mas uniforme.
Retirar do lume e com a ajuda de duas colheres de sobremesa fazer pequenos bombons, que ficam mesmo meio toscos, colocando em cima da superfície preparada. Todo este processo deve ser feito de seguida, uma vez que se o chocolate arrefecer já não permite moldar os bombons.
in As Receitas Lá de Casa
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Santo António por Agustina Bessa-Luís
Santo António de Lisboa, cuja história, durante séculos, resistiu a ser soterrada pelo panegírico e acabou por ser encarada como exercício de eruditos, aparece-nos, a nós os leigos, ora fleumático, ora diáfano. A sensibilidade popular converteu-o num santo fácil e caseiro; nisto veio a dar aquele que, por índole e por carreira, se entregou ao convívio das causas humanas. Santo António foi sobretudo um asceta, o que não quer dizer uma natureza solitária. O asceta, a par da saudade de morrer, anda constante com a paixão da vida. Amou o mundo por algo que era nostalgia da felicidade. E os homens corresponderam-lhe com gratidão, que é amor por quem se afeiçoa às experiências deles, ainda que sem ilusão e familiaridade. Possui o Santo as sete energias instauradas pela inteligência: possui o intelecto individual que participa da eternidade da inteligência e está muito acima do pensamento; possui a verdade; possui a alegria, pois a alegria brota da plenitude do conhecimento; possui a prova apodítica; e também a vida, porque a vida é inseparável da inteligência, e são como mortos os que a ignoram. Possui a perfeição. E o êxtase perante o mundo supersensível. (...)
É de supor que os sermões orais de Santo António fossem dos mais comoventes que foram proferidos por qualquer pregador. A sua raça de homem atlântico de que brumas rodeou o coração? Que amigos conservou no desterro, que fidelidades sentiu na carne e no espírito através dos mares diferentes e dos idiomas diferentes? Em 1263, 32 anos depois da morte do Santo, S. Boaventura, então ministro geral [dos Franciscanos], vem a Pádua para trasladar os restos mortais do taumaturgo para a sua nova basílica. Antes de ser encerrado no seu sepulcro de mármore verde, fez-se o reconhecimento dos despojos. O corpo tinha-se tornado em pó; e disseram que só a língua continuava viva, símbolo da força da sua palavra e da incorrupta natureza do seu espírito. (...)
A sua cultura humanista e clássica está demonstrada nos seus textos. A linguagem é estudada e a expressão, muitas vezes, além de erudita, é dramática e é poética. Temos disso um exemplo no belíssimo passo que diz: «Se a rola perder a companheira, dela carecerá sempre; caminha sozinha e vagabunda, não bebe água clara, não sobe a ramo verde. Por seu lado, a pomba é simples, tem um ninho mais áspero e pobre do que as demais aves, não fere a ninguém com o bico ou com as unhas, não vive da rapina...». «Não bebe água clara, não sobe a ramo verde.» A correção do ritmo é acompanhada pela doçura da imagem. Os jogos de palavras, os paralelismos, as antíteses, os recursos da improvisação imagística, a elegância da metáfora, a vivacidade das apóstrofes, tudo isso faz de Santo António um grande escritor medievo.
«A abelha pequena trabalha mais, tem quatro asas subtis e a sua cor é negra e como que queimada.» Assim começa o pregador a conduzir a atenção dos seus ouvintes; e quando eles se aplicam em segui-lo, interessados no quadro naturalista que se desenrola, eis que outras situações lhes são mostradas e que o campo espiritual se lhes descobre. Quem não conhece a abelha operosa e escura? E as flores do salgueiro de que ela se alimenta, quem nunca as viu? O vento forte que sopra nas vinhas desde Pádua a Verona, todos os sentiram no inverno, esse inverno do norte que não é difícil comparar à adversidade. Há um acento na voz sonora que é inesquecível, quando ele descreve o que o coração envia ao pensamento.
A multidão ouve suspensa aquele homem pequeno, de cabelos brancos. É consolador tudo quanto ele diz, seguem-no, admiram-no, esperam dele coisas surpreendentes, embora não o compreendam algumas vezes. Mas ele sabe como fazer perdoar a sua erudição. «Assim como a flor quando espalha o perfume não se corrompe, também o verdadeiro humilde não se eleva quando louvado.» Louvam-no, não unicamente porque a sua língua bendita exalta o Senhor, mas porque ele opera nas almas uma estranha mudança; é uma espécie de expetativa que se introduz nas suas vidas. De que fala o Santo? Sossega-os nos seus lamentos, dá satisfação às suas opressões, anima-os nas suas guerras, resgata-os das suas dívidas, sustenta-os nas sua formes. É um pai amorável, embora evangelize às vezes de maneira sentenciosa. E é também um doutor capaz de se exprimir diante dos letrados. (...) «O casto afeto acompanhado de seriedade» - eis como ele se apresenta. A candura reveste-o e o povo ama o que nele é a própria deliberação de Deus.
Agustina Bessa-Luís
in Santo António, Guimarães Editores (1971-1973)
É de supor que os sermões orais de Santo António fossem dos mais comoventes que foram proferidos por qualquer pregador. A sua raça de homem atlântico de que brumas rodeou o coração? Que amigos conservou no desterro, que fidelidades sentiu na carne e no espírito através dos mares diferentes e dos idiomas diferentes? Em 1263, 32 anos depois da morte do Santo, S. Boaventura, então ministro geral [dos Franciscanos], vem a Pádua para trasladar os restos mortais do taumaturgo para a sua nova basílica. Antes de ser encerrado no seu sepulcro de mármore verde, fez-se o reconhecimento dos despojos. O corpo tinha-se tornado em pó; e disseram que só a língua continuava viva, símbolo da força da sua palavra e da incorrupta natureza do seu espírito. (...)
A sua cultura humanista e clássica está demonstrada nos seus textos. A linguagem é estudada e a expressão, muitas vezes, além de erudita, é dramática e é poética. Temos disso um exemplo no belíssimo passo que diz: «Se a rola perder a companheira, dela carecerá sempre; caminha sozinha e vagabunda, não bebe água clara, não sobe a ramo verde. Por seu lado, a pomba é simples, tem um ninho mais áspero e pobre do que as demais aves, não fere a ninguém com o bico ou com as unhas, não vive da rapina...». «Não bebe água clara, não sobe a ramo verde.» A correção do ritmo é acompanhada pela doçura da imagem. Os jogos de palavras, os paralelismos, as antíteses, os recursos da improvisação imagística, a elegância da metáfora, a vivacidade das apóstrofes, tudo isso faz de Santo António um grande escritor medievo.
«A abelha pequena trabalha mais, tem quatro asas subtis e a sua cor é negra e como que queimada.» Assim começa o pregador a conduzir a atenção dos seus ouvintes; e quando eles se aplicam em segui-lo, interessados no quadro naturalista que se desenrola, eis que outras situações lhes são mostradas e que o campo espiritual se lhes descobre. Quem não conhece a abelha operosa e escura? E as flores do salgueiro de que ela se alimenta, quem nunca as viu? O vento forte que sopra nas vinhas desde Pádua a Verona, todos os sentiram no inverno, esse inverno do norte que não é difícil comparar à adversidade. Há um acento na voz sonora que é inesquecível, quando ele descreve o que o coração envia ao pensamento.
A multidão ouve suspensa aquele homem pequeno, de cabelos brancos. É consolador tudo quanto ele diz, seguem-no, admiram-no, esperam dele coisas surpreendentes, embora não o compreendam algumas vezes. Mas ele sabe como fazer perdoar a sua erudição. «Assim como a flor quando espalha o perfume não se corrompe, também o verdadeiro humilde não se eleva quando louvado.» Louvam-no, não unicamente porque a sua língua bendita exalta o Senhor, mas porque ele opera nas almas uma estranha mudança; é uma espécie de expetativa que se introduz nas suas vidas. De que fala o Santo? Sossega-os nos seus lamentos, dá satisfação às suas opressões, anima-os nas suas guerras, resgata-os das suas dívidas, sustenta-os nas sua formes. É um pai amorável, embora evangelize às vezes de maneira sentenciosa. E é também um doutor capaz de se exprimir diante dos letrados. (...) «O casto afeto acompanhado de seriedade» - eis como ele se apresenta. A candura reveste-o e o povo ama o que nele é a própria deliberação de Deus.
Agustina Bessa-Luís
in Santo António, Guimarães Editores (1971-1973)
quarta-feira, 12 de junho de 2013
O primeiro autocarro anfíbio de Lisboa já navega no Tejo
Hippotrip
Doca de Santo Amaro
T: 211922030
http://www.hippotrip.com
http://www.facebook.com/Hippotrip
Há nova estrela no rio. Chegou o autocarro da Hippotrip que não só mostra Lisboa aos turistas por terra como, logo de seguida, "mergulha" para dar a ver a capital a partir do rio. Nos planos, chegar a outras cidades do país: o Porto já está na mira.
O momento é de ansiedade e expectativa. Num ambiente de alguma solenidade, ao som de Assim Falou Zaratustra, de Richard Strauss, o autocarro entra no rio Tejo, para grande espanto dos muitos turistas que andam nas imediações da Doca do Bom Sucesso, em Belém. Um breve suster de respiração, um abanão e eis que Lola, autocarro anfíbio da empresa HippoTrip, se faz às vagas do Tejo, provocando uma salva de palmas dos cerca de vinte convidados para a viagem inaugural.
Para chegar a esta primeira viagem, o processo foi moroso. "Foram necessárias dezenas de licenças perante várias entidades", refere Frank, garantindo que o veículo agora estreado foi comprado em Dezembro de 2008.
Agora que todas as formalidades estão cumpridas, o autocarro faz-se à estrada, seguindo em direcção ao Cais do Sodré e passando depois pela Praça do Comércio, Rua da Prata, Rossio, Av. da Liberdade, Marquês de Pombal, Rato, Estrela e Belém, onde, já na última meia hora de percurso, se passeia nas águas do rio.
No primeiro dia, devido à maré, só se navegou entre o Padrão dos Descobrimentos e o Centro Champalimaud, junto à Torre de Belém, mas David Ferreira, o guia, admite que, com outras condições, se possa ir até perto do Museu da Electricidade. O guia, que fala em português e inglês, vai alternando, ao longo do percurso, entre explicações históricas de Portugal e Lisboa e lendas que ele próprio admite serem duvidosas.
Dois anfíbios até Dezembro
"Se por acaso houver um maremoto, estamos bem, porque estamos num anfíbio", diz, ao passar pela Rua do Arsenal. Aqui, a principal atracção para os turistas apeados parece ser mesmo o autocarro "virtualmente inafundável" - nas palavras de David - que vai a passar, com alguns solavancos. Muitos tiram fotografias e muitos correspondem com acenos ao grito que David pede diversas vezes aos passageiros: "Hippo, hippo, hurray!"
A HippoTrip "é uma pequena empresa com um grande sonho", diz Frank no discurso que profere ainda antes da partida do veículo. Depois de vários agradecimentos às várias entidades ali representadas, é Andreia Ventura, administradora do Porto de Lisboa, que corta a fita vermelha que ornamenta a escada de acesso ao veículo.
"É um regresso à tradição" da alma navegadora portuguesa, salienta Frank Alvarez na sua intervenção, manifestando o desejo de que a empresa se torne "um motivo de orgulho para os habitantes da cidade".
Luso-canadiano, Frank teve a ideia de montar a HippoTrip em 2005, quando estava em Harvard a estudar. O autocarro anfíbio que agora passará a fazer parte da paisagem lisboeta "é o 55.º veículo do género" em todo o mundo, garante David Ferreira.
A empresa espera ter um segundo autocarro em operação até ao fim do ano e prevê um total de quatro para a cidade de Lisboa, mas conta lançar-se igualmente no Porto.
O "passeio turístico mais singular de Lisboa"
"Quando o autocarro de repente desce a rampa para o rio, as pessoas ficam estupefactas", comentava à Fugas Catarina Tomé, da equipa da HippoTrip. E essa surpresa deverá continuar a repetir-se ao longo do mês de Maio, de sexta a domingo, a cada duas horas, a partir das 9h. Em Junho, os passeios serão diários. Os bilhetes custam entre 15€ (criança dos 2 aos 16 anos, maiores de 65) e 25€ (adulto) com trajectos de cerca de 90 minutos (60 em terra, 30 no rio). O autocarro-barco poderá transportar 40 pessoas.
Na sua apresentação, a empresa de Turismo Anfíbio promete "diversão, riso e aventura", tudo "embrulhado na experiência de passeio turístico mais singular de Lisboa". A viagem é acompanhada por guias, que deverão ir além da normal informação sobre as atracções turísticas que se vão vendo numa viagem; espere-se um "espectáculo" bem-humorado, em que se pode também "aprender sobre a cultura e história fabulosa desta cidade deslumbrante", resumem. O convite é para apreciar "Lisboa com um splash".
Os guias da Hippotrip "tentam ser mais interactivos com as pessoas, falando em inglês e português para todos se sentirem integrados", diz Catarina Tomé. Ao longo do "tour", "há histórias com um toque de humor. "Pesquisámos muitas histórias engraçadas sobre os monumentos e outros locais, menos conhecidas".
Tanto guias como motoristas também têm que ter mais "predicados" do que apenas capacidade de animar ou conduzir: nos critérios de contratação (há vagas disponíveis) dos motoristas refere-se que, como "serão responsáveis pela condução do veículo em terra e governação da embarcação na água", devem ser "Mestres Locais e similares" ou, pelo menos, Patrões Locais; isto é ter carta náutica e acreditações profissionais conexas. Os guias também têm que ter carta de Patrão Local.
Quem se quiser candidatar a guia, para além da carta de Patrão Local como "mínimo exigido", terá que ter um currículo recheado: "Boa apresentação, gosto e grande à vontade em falar para pequenos grupos" e, além de conhecimentos de cultura geral e local, "possuir um bom conhecimento de Português, Inglês e eventualmente uma terceira língua".
Os trajectos turísticos têm partida das Docas de Santo Amaro, em Alcântara, perto do Clube Naval (Associação Naval de Lisboa). Aqui, entra-se no autocarro e segue-se depois pelas principais atracções da cidade. Na Doca do Bom Sucesso, entra pelo rio adentro e começa a navegar. A chegada é ao Centro Náutico de Algés. Este é o percurso fixo mas pode haver trajectos especiais para determinados eventos ou grupos.
Por João Pedro Pincha, Luís J. Santos
in Fugas
Doca de Santo Amaro
T: 211922030
http://www.hippotrip.com
http://www.facebook.com/Hippotrip
Há nova estrela no rio. Chegou o autocarro da Hippotrip que não só mostra Lisboa aos turistas por terra como, logo de seguida, "mergulha" para dar a ver a capital a partir do rio. Nos planos, chegar a outras cidades do país: o Porto já está na mira.
O momento é de ansiedade e expectativa. Num ambiente de alguma solenidade, ao som de Assim Falou Zaratustra, de Richard Strauss, o autocarro entra no rio Tejo, para grande espanto dos muitos turistas que andam nas imediações da Doca do Bom Sucesso, em Belém. Um breve suster de respiração, um abanão e eis que Lola, autocarro anfíbio da empresa HippoTrip, se faz às vagas do Tejo, provocando uma salva de palmas dos cerca de vinte convidados para a viagem inaugural.
Para chegar a esta primeira viagem, o processo foi moroso. "Foram necessárias dezenas de licenças perante várias entidades", refere Frank, garantindo que o veículo agora estreado foi comprado em Dezembro de 2008.
Agora que todas as formalidades estão cumpridas, o autocarro faz-se à estrada, seguindo em direcção ao Cais do Sodré e passando depois pela Praça do Comércio, Rua da Prata, Rossio, Av. da Liberdade, Marquês de Pombal, Rato, Estrela e Belém, onde, já na última meia hora de percurso, se passeia nas águas do rio.
No primeiro dia, devido à maré, só se navegou entre o Padrão dos Descobrimentos e o Centro Champalimaud, junto à Torre de Belém, mas David Ferreira, o guia, admite que, com outras condições, se possa ir até perto do Museu da Electricidade. O guia, que fala em português e inglês, vai alternando, ao longo do percurso, entre explicações históricas de Portugal e Lisboa e lendas que ele próprio admite serem duvidosas.
Dois anfíbios até Dezembro
"Se por acaso houver um maremoto, estamos bem, porque estamos num anfíbio", diz, ao passar pela Rua do Arsenal. Aqui, a principal atracção para os turistas apeados parece ser mesmo o autocarro "virtualmente inafundável" - nas palavras de David - que vai a passar, com alguns solavancos. Muitos tiram fotografias e muitos correspondem com acenos ao grito que David pede diversas vezes aos passageiros: "Hippo, hippo, hurray!"
A HippoTrip "é uma pequena empresa com um grande sonho", diz Frank no discurso que profere ainda antes da partida do veículo. Depois de vários agradecimentos às várias entidades ali representadas, é Andreia Ventura, administradora do Porto de Lisboa, que corta a fita vermelha que ornamenta a escada de acesso ao veículo.
"É um regresso à tradição" da alma navegadora portuguesa, salienta Frank Alvarez na sua intervenção, manifestando o desejo de que a empresa se torne "um motivo de orgulho para os habitantes da cidade".
Luso-canadiano, Frank teve a ideia de montar a HippoTrip em 2005, quando estava em Harvard a estudar. O autocarro anfíbio que agora passará a fazer parte da paisagem lisboeta "é o 55.º veículo do género" em todo o mundo, garante David Ferreira.
A empresa espera ter um segundo autocarro em operação até ao fim do ano e prevê um total de quatro para a cidade de Lisboa, mas conta lançar-se igualmente no Porto.
O "passeio turístico mais singular de Lisboa"
"Quando o autocarro de repente desce a rampa para o rio, as pessoas ficam estupefactas", comentava à Fugas Catarina Tomé, da equipa da HippoTrip. E essa surpresa deverá continuar a repetir-se ao longo do mês de Maio, de sexta a domingo, a cada duas horas, a partir das 9h. Em Junho, os passeios serão diários. Os bilhetes custam entre 15€ (criança dos 2 aos 16 anos, maiores de 65) e 25€ (adulto) com trajectos de cerca de 90 minutos (60 em terra, 30 no rio). O autocarro-barco poderá transportar 40 pessoas.
Na sua apresentação, a empresa de Turismo Anfíbio promete "diversão, riso e aventura", tudo "embrulhado na experiência de passeio turístico mais singular de Lisboa". A viagem é acompanhada por guias, que deverão ir além da normal informação sobre as atracções turísticas que se vão vendo numa viagem; espere-se um "espectáculo" bem-humorado, em que se pode também "aprender sobre a cultura e história fabulosa desta cidade deslumbrante", resumem. O convite é para apreciar "Lisboa com um splash".
Os guias da Hippotrip "tentam ser mais interactivos com as pessoas, falando em inglês e português para todos se sentirem integrados", diz Catarina Tomé. Ao longo do "tour", "há histórias com um toque de humor. "Pesquisámos muitas histórias engraçadas sobre os monumentos e outros locais, menos conhecidas".
Tanto guias como motoristas também têm que ter mais "predicados" do que apenas capacidade de animar ou conduzir: nos critérios de contratação (há vagas disponíveis) dos motoristas refere-se que, como "serão responsáveis pela condução do veículo em terra e governação da embarcação na água", devem ser "Mestres Locais e similares" ou, pelo menos, Patrões Locais; isto é ter carta náutica e acreditações profissionais conexas. Os guias também têm que ter carta de Patrão Local.
Quem se quiser candidatar a guia, para além da carta de Patrão Local como "mínimo exigido", terá que ter um currículo recheado: "Boa apresentação, gosto e grande à vontade em falar para pequenos grupos" e, além de conhecimentos de cultura geral e local, "possuir um bom conhecimento de Português, Inglês e eventualmente uma terceira língua".
Os trajectos turísticos têm partida das Docas de Santo Amaro, em Alcântara, perto do Clube Naval (Associação Naval de Lisboa). Aqui, entra-se no autocarro e segue-se depois pelas principais atracções da cidade. Na Doca do Bom Sucesso, entra pelo rio adentro e começa a navegar. A chegada é ao Centro Náutico de Algés. Este é o percurso fixo mas pode haver trajectos especiais para determinados eventos ou grupos.
Por João Pedro Pincha, Luís J. Santos
in Fugas
terça-feira, 11 de junho de 2013
Deco aplaude lista de cláusulas abusivas publicada pelo Ministério Público
O Ministério Público instaurou ações contra seguradoras, entidades bancárias, operadoras de serviços de telecomunicações e outras empresas fornecedoras de serviços, por incluírem cláusulas abusivas nos contratos
A associação para a defesa dos consumidores – Deco elogiou hoje o projeto do Ministério obrigando as empresas a retirarem cláusulas abusivas dos contratos, considerando que vai “tornar mais justas as relações contratuais e proteger os consumidores”.
Em declarações à Lusa, a adjunta do secretário-geral da Deco, Ana Cristina Tapadinhas, defendeu que o esforço desenvolvido pelo Ministério Público de retirar dos contratos cláusulas consideradas abusivas vai contribuir para “equilibrar as relações contratuais”.
O Ministério Público instaurou ações contra seguradoras, entidades bancárias, operadoras de serviços de telecomunicações e outras empresas fornecedoras de serviços, por incluírem cláusulas abusivas nos contratos, no âmbito do projeto Contratos de Adesão, que estão disponíveis na página da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa.
“A lista anunciada é essencial para que os consumidores se tornem mais ativos e exigentes e vejam quais as cláusulas consideradas abusivas para que sejam imediatamente retiradas dos seus contratos”, advogou a responsável da Deco.
Para Ana Tapadinhas, esta investigação do Ministério Público, que averiguou quatro centenas de condições contratuais, “torna mais justas as relações contratuais e protege os consumidores, por ser dissuasor para os agentes económicos”.
"Sabendo que há cláusulas que foram julgadas abusivas vão ter o cuidado de, no futuro, não as apresentar ao consumidor”, acrescentou.
A Deco tem colaborado com o Ministério Público, através do reencaminhamento das reclamações relacionadas com contratos de adesão, que diariamente chegam à associação, bem como sobre as ações intentadas relativas a este aspeto para que “não haja duplicação do trabalho”.
O Diário de Notícias escreve na edição de hoje que a Justiça obriga 228 empresas a alterar contratos abusivos, dando como exemplo cláusulas de fidelização do cliente, de compra de produtos e serviços e penalizações por incumprimento contratual.
Por Agência Lusa (3 Jun 2013)
in Jornal i
A associação para a defesa dos consumidores – Deco elogiou hoje o projeto do Ministério obrigando as empresas a retirarem cláusulas abusivas dos contratos, considerando que vai “tornar mais justas as relações contratuais e proteger os consumidores”.
Em declarações à Lusa, a adjunta do secretário-geral da Deco, Ana Cristina Tapadinhas, defendeu que o esforço desenvolvido pelo Ministério Público de retirar dos contratos cláusulas consideradas abusivas vai contribuir para “equilibrar as relações contratuais”.
O Ministério Público instaurou ações contra seguradoras, entidades bancárias, operadoras de serviços de telecomunicações e outras empresas fornecedoras de serviços, por incluírem cláusulas abusivas nos contratos, no âmbito do projeto Contratos de Adesão, que estão disponíveis na página da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa.
“A lista anunciada é essencial para que os consumidores se tornem mais ativos e exigentes e vejam quais as cláusulas consideradas abusivas para que sejam imediatamente retiradas dos seus contratos”, advogou a responsável da Deco.
Para Ana Tapadinhas, esta investigação do Ministério Público, que averiguou quatro centenas de condições contratuais, “torna mais justas as relações contratuais e protege os consumidores, por ser dissuasor para os agentes económicos”.
"Sabendo que há cláusulas que foram julgadas abusivas vão ter o cuidado de, no futuro, não as apresentar ao consumidor”, acrescentou.
A Deco tem colaborado com o Ministério Público, através do reencaminhamento das reclamações relacionadas com contratos de adesão, que diariamente chegam à associação, bem como sobre as ações intentadas relativas a este aspeto para que “não haja duplicação do trabalho”.
O Diário de Notícias escreve na edição de hoje que a Justiça obriga 228 empresas a alterar contratos abusivos, dando como exemplo cláusulas de fidelização do cliente, de compra de produtos e serviços e penalizações por incumprimento contratual.
Por Agência Lusa (3 Jun 2013)
in Jornal i
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Médicos do Mundo - Campanha de recolha de medicamentos
http://medicosdomundo.blogs.sapo.pt/141106.html
Face ao crescente número de pedidos de apoio medicamentoso que tem recebido, Associação Médicos do Mundo (MdM) acaba de lançar uma campanha de recolha de medicamentos.
Portanto, se tem em casa medicamentos em bom estado de conservação e dentro do prazo de validade e já não precisa deles, entregue-os ou envie para a sede da Médicos do Mundo na seguinte morada:
Avenida de Ceuta, Sul, Lote 4, Loja 1
1300-125 Lisboa
O objectivo último desta campanha é a distribuição gratuita de medicamentos a quem não os pode comprar, sejam os beneficiários directos dos projectos da Médicos do Mundo ou de instituições que façam chegar os seus pedidos de medicação.
Contribua para que todos tenham acesso aos medicamentos de que necessitam.
Participe nesta campanha!
in Médicos do Mundo
Face ao crescente número de pedidos de apoio medicamentoso que tem recebido, Associação Médicos do Mundo (MdM) acaba de lançar uma campanha de recolha de medicamentos.
Portanto, se tem em casa medicamentos em bom estado de conservação e dentro do prazo de validade e já não precisa deles, entregue-os ou envie para a sede da Médicos do Mundo na seguinte morada:
Avenida de Ceuta, Sul, Lote 4, Loja 1
1300-125 Lisboa
O objectivo último desta campanha é a distribuição gratuita de medicamentos a quem não os pode comprar, sejam os beneficiários directos dos projectos da Médicos do Mundo ou de instituições que façam chegar os seus pedidos de medicação.
Contribua para que todos tenham acesso aos medicamentos de que necessitam.
Participe nesta campanha!
in Médicos do Mundo
domingo, 9 de junho de 2013
A Avó
A avó, que tem oitenta anos,
Está tão fraca e velhinha! . . .
Teve tantos desenganos!
Ficou branquinha, branquinha,
Com os desgostos humanos.
Hoje, na sua cadeira,
Repousa, pálida e fria,
Depois de tanta canseira:
E cochila todo o dia,
E cochila a noite inteira.
Às vezes, porém, o bando
Dos netos invade a sala . . .
Entram rindo e papagueando:
Este briga, aquele fala,
Aquele dança, pulando . . .
A velha acorda sorrindo,
E a alegria a transfigura;
Seu rosto fica mais lindo,
Vendo tanta travessura,
E tanto barulho ouvindo.
Chama os netos adorados,
Beija-os, e, tremulamente,
Passa os dedos engelhados,
Lentamente, lentamente,
Por seus cabelos, doirados.
Fica mais moça, e palpita,
E recupera a memória,
Quando um dos netinhos grita:
"Ó vovó! conte uma história!
Conte uma história bonita!"
Então, com frases pausadas,
Conta historias de quimeras,
Em que há palácios de fadas,
E feiticeiras, e feras,
E princesas encantadas . . .
E os netinhos estremecem,
Os contos acompanhando,
E as travessuras esquecem,
Até que, a fronte inclinando
Sobre o seu colo, adormecem . . .
Olavo Bilac
Está tão fraca e velhinha! . . .
Teve tantos desenganos!
Ficou branquinha, branquinha,
Com os desgostos humanos.
Hoje, na sua cadeira,
Repousa, pálida e fria,
Depois de tanta canseira:
E cochila todo o dia,
E cochila a noite inteira.
Às vezes, porém, o bando
Dos netos invade a sala . . .
Entram rindo e papagueando:
Este briga, aquele fala,
Aquele dança, pulando . . .
A velha acorda sorrindo,
E a alegria a transfigura;
Seu rosto fica mais lindo,
Vendo tanta travessura,
E tanto barulho ouvindo.
Chama os netos adorados,
Beija-os, e, tremulamente,
Passa os dedos engelhados,
Lentamente, lentamente,
Por seus cabelos, doirados.
Fica mais moça, e palpita,
E recupera a memória,
Quando um dos netinhos grita:
"Ó vovó! conte uma história!
Conte uma história bonita!"
Então, com frases pausadas,
Conta historias de quimeras,
Em que há palácios de fadas,
E feiticeiras, e feras,
E princesas encantadas . . .
E os netinhos estremecem,
Os contos acompanhando,
E as travessuras esquecem,
Até que, a fronte inclinando
Sobre o seu colo, adormecem . . .
Olavo Bilac
sábado, 8 de junho de 2013
Fado (com Carminho) - Julião Sarmento
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Museu da Cerveja convida lisboetas a celebrar o seu 1º aniversário
9 Junho 2013, 17h
Telf.: 210 987 656
info@museudacerveja.pt
www.museudacerveja.pt
O Museu da Cerveja, espaço de Cultura, Gastronomia e Cerveja, onde se celebra o património da cerveja dos Países de Língua Oficial Portuguesa, comemora no próximo dia 9 de junho de 2013 o seu 1º aniversário e convida todos os lisboetas a participarem nesta festa.
Agendada para as 17h00, a Festa de Aniversário do Museu da Cerveja decorre na Esplanada, onde uma travessa gigante de Arroz Doce fará as delícias dos mais gulosos. Todos os presentes poderão degustar esta iguaria doce acompanhando-a com um flute de cerveja Bohemia. Esta ligação, aparentemente inesperada, oferece na verdade uma experiência única, com as notas estruturadas e intensas da cerveja Bohemia a contrastar com o doce e a canela.
Para Pedro Dias, Diretor Geral do Museu da Cerveja, “esta iniciativa vem revelar o agradecimento público a todos os que nos visitaram e que no último ano contribuíram para que o Museu da Cerveja se tornasse num local de referência no Terreiro do Paço. Recentemente celebramos também o marco dos 25.000 visitantes só no Núcleo Museológico o que vem dar maior relevância a esta festa!”.
O Museu da Cerveja abriu a 9 de junho de 2012, aquando da Ala Nascente do Terreiro do Paço, e é composto por um Núcleo Museológico e um espaço de Cervejaria.
O Núcleo Museológico, situado no primeiro piso do Museu da Cerveja, celebra o património da cerveja dos Países de Língua Oficial Portuguesa, através do seu acervo histórico que promete dar a conhecer as raízes da cultura cervejeira nas suas mais variadas vertentes. O conhecimento e história são complementados com o Espaço de Cervejaria, que reconstitui o ambiente das antigas cervejarias e alia o melhor da cerveja à gastronomia lusófona.
Sobre o Museu da Cerveja:
O Museu da Cerveja, localizado no Nº 62 da Ala Nascente do Terreiro do Paço, no coração da Baixa Pombalina, é um espaço, de iniciativa privada, onde se celebra a Cultura, Gastronomia e Cerveja dos Países de Língua Oficial Portuguesa.
Aberto ao público a 9 de junho de 2012, o Museu da Cerveja é um espaço composto por um Núcleo Museológico e um espaço de Cervejaria.
O Núcleo Museológico, situado no primeiro piso do Museu da Cerveja, celebra o património da cerveja dos Países de Língua Oficial Portuguesa, através do seu acervo histórico que promete dar a conhecer as raízes da cultura cervejeira nas suas mais variadas vertentes. O conhecimento e história são complementados com o Espaço de Cervejaria, que reconstitui o ambiente das antigas cervejarias e alia o melhor da cerveja à gastronomia lusófona.
O Museu da Cerveja ao longo da sua ainda curta existência tem surpreendido a cidade de Lisboa com projetos únicos, onde se destaca a integração da obra de Arte Pública, painel em azulejo Contos Murais da autoria do conceituado pintor Júlio Pomar. A obra de Júlio Pomar, com mais de dez metros de comprimento, mostra a vitalidade de uma tradição secular, e exibe o legado português no mundo e o cruzamento das culturas lusófonas. A obra de arte pública está acessível à livre contemplação de todos os que visitam o Terreiro do Paço.
A destacar ainda o facto de que o Museu da Cerveja foi pioneiro ao colocar Portugal no mapa de países que celebram oficialmente o Dia Internacional da Cerveja, que se realiza no inicio de agosto.
O Museu da Cerveja tem a dimensão total de cerca de 1.279 m2, apresenta uma capacidade interior de 240 lugares sentados e possui uma ampla esplanada com 380 lugares, com vista privilegiada para o Tejo.
O Museu da Cerveja é também um projeto transnacional e para além de Lisboa, sua cidade berço, será implementado num futuro breve em Luanda, São Paulo e Maputo.
in Vai Passear
Telf.: 210 987 656
info@museudacerveja.pt
www.museudacerveja.pt
O Museu da Cerveja, espaço de Cultura, Gastronomia e Cerveja, onde se celebra o património da cerveja dos Países de Língua Oficial Portuguesa, comemora no próximo dia 9 de junho de 2013 o seu 1º aniversário e convida todos os lisboetas a participarem nesta festa.
Agendada para as 17h00, a Festa de Aniversário do Museu da Cerveja decorre na Esplanada, onde uma travessa gigante de Arroz Doce fará as delícias dos mais gulosos. Todos os presentes poderão degustar esta iguaria doce acompanhando-a com um flute de cerveja Bohemia. Esta ligação, aparentemente inesperada, oferece na verdade uma experiência única, com as notas estruturadas e intensas da cerveja Bohemia a contrastar com o doce e a canela.
Para Pedro Dias, Diretor Geral do Museu da Cerveja, “esta iniciativa vem revelar o agradecimento público a todos os que nos visitaram e que no último ano contribuíram para que o Museu da Cerveja se tornasse num local de referência no Terreiro do Paço. Recentemente celebramos também o marco dos 25.000 visitantes só no Núcleo Museológico o que vem dar maior relevância a esta festa!”.
O Museu da Cerveja abriu a 9 de junho de 2012, aquando da Ala Nascente do Terreiro do Paço, e é composto por um Núcleo Museológico e um espaço de Cervejaria.
O Núcleo Museológico, situado no primeiro piso do Museu da Cerveja, celebra o património da cerveja dos Países de Língua Oficial Portuguesa, através do seu acervo histórico que promete dar a conhecer as raízes da cultura cervejeira nas suas mais variadas vertentes. O conhecimento e história são complementados com o Espaço de Cervejaria, que reconstitui o ambiente das antigas cervejarias e alia o melhor da cerveja à gastronomia lusófona.
Sobre o Museu da Cerveja:
O Museu da Cerveja, localizado no Nº 62 da Ala Nascente do Terreiro do Paço, no coração da Baixa Pombalina, é um espaço, de iniciativa privada, onde se celebra a Cultura, Gastronomia e Cerveja dos Países de Língua Oficial Portuguesa.
Aberto ao público a 9 de junho de 2012, o Museu da Cerveja é um espaço composto por um Núcleo Museológico e um espaço de Cervejaria.
O Núcleo Museológico, situado no primeiro piso do Museu da Cerveja, celebra o património da cerveja dos Países de Língua Oficial Portuguesa, através do seu acervo histórico que promete dar a conhecer as raízes da cultura cervejeira nas suas mais variadas vertentes. O conhecimento e história são complementados com o Espaço de Cervejaria, que reconstitui o ambiente das antigas cervejarias e alia o melhor da cerveja à gastronomia lusófona.
O Museu da Cerveja ao longo da sua ainda curta existência tem surpreendido a cidade de Lisboa com projetos únicos, onde se destaca a integração da obra de Arte Pública, painel em azulejo Contos Murais da autoria do conceituado pintor Júlio Pomar. A obra de Júlio Pomar, com mais de dez metros de comprimento, mostra a vitalidade de uma tradição secular, e exibe o legado português no mundo e o cruzamento das culturas lusófonas. A obra de arte pública está acessível à livre contemplação de todos os que visitam o Terreiro do Paço.
A destacar ainda o facto de que o Museu da Cerveja foi pioneiro ao colocar Portugal no mapa de países que celebram oficialmente o Dia Internacional da Cerveja, que se realiza no inicio de agosto.
O Museu da Cerveja tem a dimensão total de cerca de 1.279 m2, apresenta uma capacidade interior de 240 lugares sentados e possui uma ampla esplanada com 380 lugares, com vista privilegiada para o Tejo.
O Museu da Cerveja é também um projeto transnacional e para além de Lisboa, sua cidade berço, será implementado num futuro breve em Luanda, São Paulo e Maputo.
in Vai Passear
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Celebre com a Lanidor o Dia de Portugal: Desconto de 35%
De 7 a 10 Junho 2013
Desconto de 35% em todas as peças Black Label e Royal Label - Made in Portugal
Desconto de 35% em todas as peças Black Label e Royal Label - Made in Portugal
clique na imagem para ampliar
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Made in Portugal,
Oportunidades/Promoções
quarta-feira, 5 de junho de 2013
5 de Junho - Dia Mundial do Ambiente
Em 2013, o tema “Pensar.Comer.Conservar” convida à reflexão sobre a problemática do desperdício de comida e como esta pode passar a fazer parte das preocupações do nosso dia-a-dia
O Dia Mundial do Ambiente, celebrado todos os anos a 5 de junho, tem como objectivo alertar populações e governos para a necessidade de proteger o ambiente.
A efeméride teve início em 1972, tendo sido escolhido o dia 5 de Junho porque marca o início da Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente.
Todos os anos é apresentado pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente um tema transversal, sob o qual são desenvolvidas ações concretas.
Em 2013, o tema “Pensar.Comer.Conservar” convida à reflexão sobre a problemática do desperdício de comida e como esta pode passar a fazer parte das preocupações do nosso dia-a-dia.
É necessário avaliar os 1.3 biliões de toneladas de alimentos desperdiçados anualmente, que equivalem à mesma quantidade produzida em toda a África subsariana.
Semana do Ambiente - Iniciativas APA e parceiros
Dia do Ambiente - Iniciativas APA
in Agência Portuguesa do Ambiente
O Dia Mundial do Ambiente, celebrado todos os anos a 5 de junho, tem como objectivo alertar populações e governos para a necessidade de proteger o ambiente.
A efeméride teve início em 1972, tendo sido escolhido o dia 5 de Junho porque marca o início da Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente.
Todos os anos é apresentado pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente um tema transversal, sob o qual são desenvolvidas ações concretas.
Em 2013, o tema “Pensar.Comer.Conservar” convida à reflexão sobre a problemática do desperdício de comida e como esta pode passar a fazer parte das preocupações do nosso dia-a-dia.
É necessário avaliar os 1.3 biliões de toneladas de alimentos desperdiçados anualmente, que equivalem à mesma quantidade produzida em toda a África subsariana.
Semana do Ambiente - Iniciativas APA e parceiros
Dia do Ambiente - Iniciativas APA
in Agência Portuguesa do Ambiente
terça-feira, 4 de junho de 2013
Mês a mês: o que deve plantar na horta
O sucesso de uma boa horta também passa por plantar as frutas, ervas aromáticas, legumes e vegetais certos, nos momentos certos. Se tem dúvidas relativamente ao mês mais adequado para plantar o que quer que seja na sua horta, imprima esta check-list e mantenha-a sempre por perto. Depois, é só colher e saborear os frutos do seu trabalho!
Janeiro (Hemisfério Norte) | Julho (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: alface, alhos, ervilhas, favas, rabanetes, repolho.
Fevereiro (Hemisfério Norte) |Agosto (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: aipo branco, alcachofras, cebola, couves diversas, espargos, morangueiros, pimentos, tomate (na terra); melão, melancia, pepino (em vaso).
Março (Hemisfério Norte) | Setembro (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: abóbora, alface, beterraba, cebola, cenoura, couves, ervilhas, espinafres, favas, feijão de trepar, lentilhas, melão, melancia, nabiças, nabos, pepino, rabanetes, salsa, tomate.
Abril (Hemisfério Norte) | Outubro (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: abóbora, acelgas, agrião, alface, batatas, beterraba, brócolos, cenoura, chicória, coentros, cominhos, couves diversas, favas, feijão, melão, melancia, nabos, pimentos, rabanetes, salsa, tomilho, (na terra); cebola, pepino, tomate (em viveiro).
Maio (Hemisfério Norte) | Novembro (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: abóbora, agrião, alface, beterraba, brócolos, cenoura, couves, espinafres, feijão, melão, melancia, nabos, pepino, pimentos, rabanetes, repolho.
Junho (Hemisfério Norte) | Dezembro (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: abóbora, agrião, alface, beterraba, brócolos, cenoura, couves, espinafres, feijão, melão, melancia, nabos, pepino, pimentos, rabanetes, repolho.
Julho (Hemisfério Norte) | Janeiro (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: agrião, alface, beldroegas, cenoura, couves-de-bruxelas, espinafres, feijão de trepar/anão, nabos, rabanetes, repolho, salsa.
Agosto (Hemisfério Norte) | Fevereiro (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: agrião, alface, chicória, espinafres, feijão, salsa, rabanetes, repolho (na terra); beterraba, couves diversas, ervilhas, espinafres, feijão (em estufa).
Setembro (Hemisfério Norte) | Março (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: agrião, aipo, alface, alho, cebola, cenoura, chicória, coentros, couves diversas, ervilhas, favas, feijão, morangos, nabos, rabanetes, repolho, salsa.
Outubro (Hemisfério Norte) | Abril (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: agrião, alho, beterraba, cenoura, coentros, couves, ervilhas, espargos, espinafres, favas, lentilhas, morangos, nabos, rabanetes (na terra); alface, cebola, couves diversas (em vaso/estufa).
Novembro (Hemisfério Norte) | Maio (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: alho, alface, aveia, batata, cebola, centeio, cevada, couves diversas, favas, morangos, tremoços, trigo.
Dezembro (Hemisfério Norte) | Junho (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: macieiras, pereiras.
in O Meu Jardim
Janeiro (Hemisfério Norte) | Julho (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: alface, alhos, ervilhas, favas, rabanetes, repolho.
Fevereiro (Hemisfério Norte) |Agosto (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: aipo branco, alcachofras, cebola, couves diversas, espargos, morangueiros, pimentos, tomate (na terra); melão, melancia, pepino (em vaso).
Março (Hemisfério Norte) | Setembro (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: abóbora, alface, beterraba, cebola, cenoura, couves, ervilhas, espinafres, favas, feijão de trepar, lentilhas, melão, melancia, nabiças, nabos, pepino, rabanetes, salsa, tomate.
Abril (Hemisfério Norte) | Outubro (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: abóbora, acelgas, agrião, alface, batatas, beterraba, brócolos, cenoura, chicória, coentros, cominhos, couves diversas, favas, feijão, melão, melancia, nabos, pimentos, rabanetes, salsa, tomilho, (na terra); cebola, pepino, tomate (em viveiro).
Maio (Hemisfério Norte) | Novembro (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: abóbora, agrião, alface, beterraba, brócolos, cenoura, couves, espinafres, feijão, melão, melancia, nabos, pepino, pimentos, rabanetes, repolho.
Junho (Hemisfério Norte) | Dezembro (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: abóbora, agrião, alface, beterraba, brócolos, cenoura, couves, espinafres, feijão, melão, melancia, nabos, pepino, pimentos, rabanetes, repolho.
Julho (Hemisfério Norte) | Janeiro (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: agrião, alface, beldroegas, cenoura, couves-de-bruxelas, espinafres, feijão de trepar/anão, nabos, rabanetes, repolho, salsa.
Agosto (Hemisfério Norte) | Fevereiro (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: agrião, alface, chicória, espinafres, feijão, salsa, rabanetes, repolho (na terra); beterraba, couves diversas, ervilhas, espinafres, feijão (em estufa).
Setembro (Hemisfério Norte) | Março (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: agrião, aipo, alface, alho, cebola, cenoura, chicória, coentros, couves diversas, ervilhas, favas, feijão, morangos, nabos, rabanetes, repolho, salsa.
Outubro (Hemisfério Norte) | Abril (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: agrião, alho, beterraba, cenoura, coentros, couves, ervilhas, espargos, espinafres, favas, lentilhas, morangos, nabos, rabanetes (na terra); alface, cebola, couves diversas (em vaso/estufa).
Novembro (Hemisfério Norte) | Maio (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: alho, alface, aveia, batata, cebola, centeio, cevada, couves diversas, favas, morangos, tremoços, trigo.
Dezembro (Hemisfério Norte) | Junho (Hemisfério Sul)
O que deve plantar/semear na horta: macieiras, pereiras.
in O Meu Jardim
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segunda-feira, 3 de junho de 2013
CP - Viagens mais baratas em fim-de-semana prolongado
Info e Vendas: 808 208 208
http://www.cp.pt
Fim-de-semana prolongado. Viagens mais baratas. Há promoções na CP, um desconto de 20 por cento, ida e volta nos Intercidades e nos Alfas Pendulares.
A CP decidiu fazer promoções no próximo fim-de-semana. Entre sexta-feira e segunda há viagens mais baratas.
A empresa até admite reforçar o número de carruagens e de comboios se a oferta inicial não responder à procura.
Se está a pensar sair de casa no próximo fim de semana, com o 10 de Junho à porta, que tal viajar de comboio? A CP vai fazer descontos de 20% nas viagens de ida e volta nos comboios Intercidades e Alfapendulares.
Estão disponíveis 65 mil lugares e Ana Portela, porta-voz da CP, diz que os bilhetes já podem ser comprados.
Estes comboios, que abrangem 60 destinos, 3.500 itinerários possíveis, podem até ser reforçados caso se verifique necessidade.
in TSF
http://www.cp.pt
Fim-de-semana prolongado. Viagens mais baratas. Há promoções na CP, um desconto de 20 por cento, ida e volta nos Intercidades e nos Alfas Pendulares.
A CP decidiu fazer promoções no próximo fim-de-semana. Entre sexta-feira e segunda há viagens mais baratas.
A empresa até admite reforçar o número de carruagens e de comboios se a oferta inicial não responder à procura.
Se está a pensar sair de casa no próximo fim de semana, com o 10 de Junho à porta, que tal viajar de comboio? A CP vai fazer descontos de 20% nas viagens de ida e volta nos comboios Intercidades e Alfapendulares.
Estão disponíveis 65 mil lugares e Ana Portela, porta-voz da CP, diz que os bilhetes já podem ser comprados.
Estes comboios, que abrangem 60 destinos, 3.500 itinerários possíveis, podem até ser reforçados caso se verifique necessidade.
in TSF
domingo, 2 de junho de 2013
As fadas
As fadas... eu acredito nelas!
Umas são moças e belas,
Outras velhas de pasmar...
Umas vivem nos rochedos
Outras pelos arvoredos,
Outras, à beira do mar...
Umas têm mando nos ares;
Outras, na terra, nos mares;
E todas trazem na mão
Aquela vara formosa,
A vara maravilhosa,
A varinha de condão.
Quantas vezes, já deitado,
Mas sem sono, inda acordado,
Me ponho a considerar.
Que condão eu pediria,
Se uma fada, um belo dia,
Me quisesse a mim fadar...
Antero de Quental
Umas são moças e belas,
Outras velhas de pasmar...
Umas vivem nos rochedos
Outras pelos arvoredos,
Outras, à beira do mar...
Umas têm mando nos ares;
Outras, na terra, nos mares;
E todas trazem na mão
Aquela vara formosa,
A vara maravilhosa,
A varinha de condão.
Quantas vezes, já deitado,
Mas sem sono, inda acordado,
Me ponho a considerar.
Que condão eu pediria,
Se uma fada, um belo dia,
Me quisesse a mim fadar...
Antero de Quental
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