sábado, 12 de agosto de 2006

Um agradecimento muito especial ao José e à Maria (os meus grandes, grandes amigos de Setúbal!) pela encomenda postal repleta de surpresas e ofertas, entre elas estão as mais simples e profundas palavras, que vos escrevo e ofereço também:

"14 - Se a vida nos vier da alma, viveremos profundamente imersos no momento actual, no presente eterno.
Este encerra em si toda a riqueza do passado e a plenitude que ainda está para vir.
O lugar em que tu te encontras neste preciso momento é exactamente aquele em que devias estar.
24 - Se quiseres usufruir da vida que vem da alma, tem em conta a morte.
Enfrenta a realidade de que há um fim para tudo, de que nunca mais veremos quem morre, de que há partidas que o são para sempre.
A morte diz-te que não terás outra oportunidade de voltar a viver este momento.
A morte ensina-te a viver.
31 - O grande paradoxo da vida: cada um de nós está completamente sozinho.
Eis uma condição comum a todos nós.
Somos interdependentes; fomos feitos para a comunhão.
Cada um de nós é como um anjo com uma só asa, só podemos voar abraçados uns aos outros.
33 - As distracções e os afazeres podem impedir-te de desfrutar a vida que brota da tua alma, fazendo-te perder o contacto com o teu ser interior.
Lembra-te que, quando se apaga a luz, as estrelas ficam mais brilhantes.
34 - Tu podes viver cheio de medo do futuro e das suas incertezas.
Também podes esperar, confiar e viver na fé de que, se algum dia te encontrares à beira de um precipício, sem ninguém a quem recorrer, Deus te ensinará a voar."

in Viver em Plenitude
de Karen Katafiasz e ilustrações de R. W. Alley
Editora Paulinas

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