"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
www.metrolisboa.pt
"O Metropolitano de Lisboa (ML) celebra 50 anos de início da sua exploração, comemorando a efeméride com os seus clientes e colaboradores através de acções culturais, animação nas estações e iniciativas dirigidas às crianças, entre outros espectáculos.
Assim, o ML vai desenvolver uma série de iniciativas alusivas à sua história, integradas na acção “O metro de Lisboa tem história”. Neste âmbito, e com o objectivo de envolver a população nestas comemorações, as estações e as carruagens de metro serão decoradas com motivos referentes aos 50 anos. Será também lançado, em Novembro, o cartão de Coleccionador “Viva Viagem 50 anos”, no âmbito do projecto já amplamente divulgado “Próxima Paragem Cultura” que visa a promoção de jovens artistas portugueses nos títulos de transporte. Este projecto arranca com a intervenção de cinco artistas, num total de 25 até final de 2010. Será também promovida, em cinco estações, uma exposição de fotografia, textos e filmes sobre a história da Empresa. Na estação Alvalade, o público poderá também visitar as primeiras carruagens que circularam no ML que constituirão, também um pólo museológico com breves alusões à história da Empresa.
Na acção “Gostamos de andar de Metro”, os jovens vão poder participar em várias iniciativas preparadas especialmente para eles, das quais se destacam a Maratona Fotográfica e o Concurso de Bandas Musicais nas estações, que pretende apoiar e promover grupos e jovens artistas portugueses. Para além disso, o ML vai também desenvolver um programa de incentivo dirigido aos estudantes com melhor aproveitamento escolar e maior utilização do metro, permitindo aos vencedores a utilização gratuita deste meio de transporte durante um ano. A este programa desenvolver-se-ão, ainda, acções de animação na rede do metro.
Destinado ao público infantil, futuros clientes deste meio de transporte, iremos desenvolver a actividade “Quando for grande vou andar de Metro”. Esta acção, a lançar em meados de Novembro em estações do Metro, contará com o lançamento oficial do “Metrox” e o seu clube “Clube Metrox”, mascote que terá como objectivo desenvolver uma relação de empatia entre a marca Metro e as crianças, procurando transmitir valores como a importância da utilização dos transportes públicos, suas regras de utilização e parcerias/vantagens proporcionadas pelo Clube. Trata-se de uma iniciativa inédita, destinada às crianças das Escolas do 1º e 2º Ciclo do Ensino Básico da Área Metropolitana de Lisboa (AML), que serão convidadas a participar na festa que contará com actividades lúdico-pedagógicas, bem como a integrar o Clube.
Ainda para o público mais jovem iremos desenvolver, à semelhança do ano transacto, durante a primeira quinzena de Dezembro, o “Comboio” de Natal” e “Vem guiar os comboios”.
Recorde-se que em 29 de Dezembro de 1959 assistiu-se à inauguração oficial do Metropolitano de Lisboa e, no dia seguinte, à abertura ao público do 1º escalão da rede. A rede do Metro tinha, então, somente 6,5 Km de extensão e 11 estações, com términos em Sete Rios (hoje Jardim Zoológico), Entre Campos e Restauradores. Hoje, conta com 39,6 km de extensão e 52 estações, ultrapassou os limites da cidade de Lisboa e assegura uma acessibilidade integral (de modo directo ou com o recurso a um único transbordo), não só no centro da Cidade, como em toda a área de influência da sua rede e dos interfaces que permitem a conexão com a AML, a rede nacional e internacional.
Decorridos 50 anos após a entrada em exploração, apraz-nos verificar que o Metropolitano de Lisboa impõe-se como uma Empresa socialmente responsável, um meio de transporte não poluente e “amigo do ambiente” que constitui uma alternativa privilegiada ao transporte individual, operando com elevados padrões de segurança, rapidez, comodidade, regularidade e prestando um contributo acrescido para a mobilidade e sustentabilidade da vida urbana."
In Metropolitano de Lisboa
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
O espectáculo pirotécnico está marcado para as zero horas de 2010 e vai brindar o público com muita cor e luz.
O enquadramento da Torre Vasco da Gama e do "Mar da Palha" faz com que a zona norte do Parque das Nações se transforme por completo.
Gratuito.
"A Torre Vasco da Gama e o “Mar da Palha” voltam a ser referência na passagem de ano lisboeta que este ano conta com um espectáculo pirotécnico repleto de surpresas. “Onda de Fogo” é o tema que vai iluminar a zona norte do Parque das Nações ao longo de 10 intensos e fantásticos minutos!
O espectáculo “Onda de Fogo”, marcado para as zero horas do novo ano de 2010, vai brindar o público com cor e luz cujo ponto alto será a recriação de uma “Onda de Fogo” que vai cobrir uma extensão de 500 metros em plataformas aquáticas. O enquadramento da Torre Vasco da Gama e do “Mar da Palha” faz com que a zona norte do Parque das Nações ganhe um novo ritmo e brilho num espectáculo inovador e extravagante com uma dinâmica ondulante muito própria.
O público será surpreendido pelas emoções provocadas pelo espectáculo pirotécnico “Onda de Fogo” que vai criar o movimento realista da formação e deslocação da onda. O ponto de partida do fogo-de-artifício é a Torre Vasco da Gama seguindo para as plataformas aquáticas colocadas em frente da zona de lazer e restauração da zona norte do Parque das Nações alternando simultaneamente com apontamentos pirotécnicos lançados da Torre Vasco da Gama.
Este inédito evento que marca a passagem de ano no Parque das Nações terá momentos mágicos com efeitos de Balonas, Candelas e Vulcões de todas as cores num total de 10.000 disparos."
In Portal das Nações
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
"De onde vem este bolo que tem nome de rei e é hoje conhecido em todo o país, tendo-se tornado (quase) obrigatório em todas as mesas, entre o Natal e o dia de Reis?
Diga-se desde já que, apesar da popularidade de que goza entre nós, o bolo-rei tem origem francesa e para explicar tanto a fava como o brinde, teremos de recuar bastante no tempo, mas já lá vamos à história, que até tem pormenores bem interessantes.
Tanto quanto se sabe, a primeira casa onde se vendeu em Lisboa o bolo-rei foi a Confeitaria Nacional, certamente depois de 1869, como a seguir se verá.
A confeitaria foi fundada em 1829 por Baltasar Rodrigues Castanheiro e, quando abriu, tinha apenas duas portas para a rua da Betesga, que liga o Rossio à Praça da Figueira.
Alguns anos depois, foram feitas obras de ampliação e a casa ficou com quatro portas para a referida Rua da Betesga e outras quatro para a rua dos Correeiros.
Baltasar Rodrigues Castanheiro esteve à testa da casa durante quarenta anos. Quando morreu, em 1869, sucedeu-lhe seu filho, Baltasar Rodrigues Castanheiro Júnior, que logo nesse ano fez importantes melhoramentos, designadamente um elegante salão de chá no primeiro andar.
Deve-se-lhe também a introdução do bolo-rei, feito segundo uma receita que trouxe de paris.
Em Lisboa de Lés a Lés (vol. II, pág.140), Luís Pastor de Macedo recorda que no Dia de Reis, a Nacional fazia um "negócio de mão-cheia", o que se explica em poucas palavras: «É que ela fora a primeira onde o afamado bolo-rei se vendeu em Lisboa, bolo sempre ali feito por uma receita que Baltasar Castanheiro Júnior trouxera de Paris.»
O bolo era feito por um mestre confeiteiro, o Gregório, que também veio de Paris.
Por essa altura, durante a quadra natalícia, a Confeitaria Nacional oferecia aos Lisboetas «uma exposição de doces, de grandes construções de açúcar e amêndoa, de bolos de ovos de entre os quais se destacava uma afinidade de estonteantes e bojudas lampreias, de prodigiosas fantasias enconfeitadas e de tudo quanto de mais delicado e original a arte dos doces podia então produzir».
A pouco e pouco, a receita do bolo-rei generalizou-se.
Outras confeitarias de Lisboa passaram a fabricá-lo, o que deu origem a versões diversas, que de comum tinham apenas a fava.
No Porto, foi posto à venda pela primeira vez em 1890, por iniciativa da Confeitaria de Cascais, na Rua de Santo António/Rua 31 de Janeiro. Diz-se que este bolo-rei foi feito segundo receita que o proprietário daquela confeitaria, Francisco Júlio Cascais, trouxera de Paris.
Inicialmente, só era fabricado na véspera do Dia de Reis, mas a partir de 1920, a Confeitaria de cascais passou a ter bolo-rei quase todos os dias.
Na altura, já muitas confeitarias de Lisboa o vendiam.
A propósito, José Leite de Vasconcelos recorda este anúncio publicado no Diário de Notícias, em 10 de Janeiro de 1910: «Bolo-Rei - Vem de longa data a justa fama do delicioso Bolo-Rei da Confeitaria Primorosa, da R. de S.Paulo, 130 e 132, na verdade é um dos melhores que se fabricam em Lisboa.
Por isso têm sido numerosas as formadas, que se prolongam ainda por toda esta semana, visto ter uma extracção rápida essa tão fina especialidade.»
De bolo-rei a bolo Arriaga
Temos assim que o bolo-rei atravessou com êxito os reinados da Rainha D. Maria II e dos reis D. Pedro, D.Luís, D.Carlos e D. Manuel II.
Com a República, houve alguns problemas que depressa foram ultrapassados.
Vieram depois sem novidade o Estado Novo de Salazar e Marcelo Caetano e a Revolução de 25 de Abril de 1974.
Em boa verdade, os piores tempos para o bolo-rei foram os que se seguiram à proclamação da República, em 5 de Outubro de 1910.
Meses depois, em 7 de Janeiro de 1911, o Diário de Notícias não fazia as coisas por menos: «O bolo-rei tende a decair ou desaparecer-Terá de ser substituído?»
Poderá parecer estranho, mas a proclamação da República pôs em risco e existência do bolo-rei, na altura já considerado tradicional.
Tudo por causa da palavra rei, «símbolo do poder supremo», dizia o Diário de Notícias, que numa lógica que hoje nos faz sorrir, acrescentava na sua notícia-comentário: «Ora, morto este símbolo, o bolo tinha de desaparecer ou tomar o expediente de se mascarar para evitar a guerra que lhe podia ser feita.»
Em face disto, que fizeram os industriais de confeitaria? Partindo do princípio de que o negócio é negócio e política é política, seguiram naturalmente a segunda via, ou seja, continuaram a fabricar o bolo-rei, mas sob outra designação.
Os menos imaginativos passaram a anunciar um bolo que dava pelo nome de ex-bolo-rei, mas a maioria preferiu chamar-lhe bolo de Natal e bolo de Ano Novo.
A designação de bolo nacional era talvez a melhor, uma vez que remetia para a confeitaria que introduziu o bolo-rei em Portugal e também para uma certa ideia relacionada com Portugal, o que fica sempre bem em períodos revolucionários.
Não contentes com nenhuma destas soluções os republicanos mais radicais chamaram-lhe bolo Presidente e até houve quem anunciasse... bolo Arriaga! Não se sabe como reagiu o primeiro presidente da República, Manuel de Arriaga, mas convenhamos que a homenagem dos confeiteiros não foi a melhor.
O brinde e a fava
Já se disse que a receita do bolo-rei veio de Paris.
Isto parece hoje fora de dúvida, apesar das reticências de José Leite de Vasconcelos: O bolo-rei ou bolo das favas é de provável origem francesa.»
Acrescenta-se agora que o bolo-rei popularizado em Portugal no século passado não tem nada a ver com a «galette de rois» que era o bolo simbólico da Festa dos Reis na maior parte das províncias francesas a norte do rio Loire, nomeadamente na região de Paris, onde o bolo é uma rodela de massa folhada, recheada ou não de creme.
O «nosso» bolo-rei segue a receita utilizada a sul do Loire, um bolo em forma de coroa, feito de massa levedada (massa de pão).
Acrescenta-se, de qualquer modo, que ambos os bolos continham uma fava simbólica, que nem sempre era uma verdadeira fava, podendo ser um pequeno objecto de porcelana.
Referindo-se ao bolo-rei, leite de Vasconcelos acrescenta que ele tinha dentro uma moeda ou uma fava.
A moeda relacionava-se com o culto dos mortos.
Quanto à fava, já no século XVI, na Alsácia, se punha a hipótese de ela aludir ao banquete dos mortos, do mesmo modo que a moeda «dava» ao morto a possibilidade de comprar o direito de regressar.
Que se saiba nunca nenhum fez uso dessa possibilidade...
Feitas as contas e dando um salto no tempo, temos hoje que o bolo-rei inclui um brinde e uma fava.
O brinde é um pequeno objecto metálico sem outro valor que não seja o de símbolo, e mesmo assim pouco evidente para a maioria das pessoas.
A fava representa uma espécie de azar: quem ficar com ela tem que comprar outro bolo-rei.
Gâteau des Rois
Os romanos costumavam votar com favas, prática introduzida nos banquetes das Saturnais, durante as quais se procedia à eleição do Rei da Festa, também chamado Rei da fava.
Diz-se que este costume teve origem num inocente jogo de crianças, muito frequente durante aquelas festas e que consistia em escolher o rei, tirando-o à sorte com favas.
O jogo acabou por ser adaptado pelos adultos, que passaram a utilizar as favas para votar nas assembleias.
Como aquele jogo infantil era característico do mês de Dezembro, a Igreja Católica passou a relacioná-lo com a Natividade e, depois, com a Epifania, ou seja, com os dias 25 de Dezembro e 6 de Janeiro.
A influência da Igreja na Idade Média determinou a criação do Dia de Reis, simbolizado por uma fava introduzida num bolo, cuja receita se desconhece.
De qualquer modo, a festa de Reis começou muito cedo a ser celebrada na corte dos reis de França.
O bolo-rei teria surgido no tempo de Luís XIV para as festas do Ano Novo e do dia de Reis.
Referem-se-lhe vários escritores, e Greuze celebrou-o num quadro, exactamente com o nome de Gâteau des Rois.
Com a Revolução Francesa (1789), este bolo foi proibido.
Só que os confeiteiros tinham ali um bom negócio, e em vez de o eliminarem, passaram a chamar-lhe Gâteau des sans-cullottes.
Em Portugal, depois da proclamação da República, não chegou a ser proibido, mas andou lá perto.
Com excepção desse mau período, a história do bolo-rei é uma história de sucesso, e hoje como ontem as confeitarias e pastelarias não se poupam a esforços na sua promoção."
In livro Cozinha Tradicional Portuguesa
da Editorial Verbo
domingo, 27 de dezembro de 2009
Também tenho um menino Jesus à minha janela, graças à minha amiga Elsa!
Boas Festas.
Bem-aventurados os que no coração se reconhecem pobres
pois é deles tudo o que há-de vir
Bem-aventurados os que existem mansamente
pois a terra os escolherá para herdeiros
Bem-aventurados os que rompem o muro das implacáveis certezas
pois são outros os caminhos da consolação
Bem aventurados os que sentem, pela justiça, fome e sede verdadeiras:
não ficarão por saciar
Bem-aventurados os que estendem largos os gestos de misericórdia
pois a misericórdia os iluminará
Bem-aventurados os que se afadigam pela paz:
isso torna os mortais filhos de Deus
Bem-aventurados os que não turvam seu olhar puro
pois no confuso do mundo verão passar o próprio Deus
José Tolentino Mendonça
sábado, 26 de dezembro de 2009
1 - Solidariedade: Samsung Acção de Natal. Na casinha que está no site clicar no que querem oferecer e quando atingir os clicks a Samsung oferece os produtos às crianças da Casa Sol.
2 - Cacau quente. Dez sítios para aquecer no Inverno. As propostas mais reconfortantes, para provar em Lisboa e no Porto.
3 - Quando tirei estas fotografias, a luz do dia parecia surreal: Sê o homem que fores: nunca serás...
4 - Passatempo de Natal: a Quinta do Casal da Coelheira abre nestas últimas semanas de 2009 um passatempo de Natal para os apreciadores de vinho da região do Tejo. Para participar apenas terá de responder a três perguntas e deixar uma frase que derrube um mito relacionado com o consumo/produção de vinho (até 31 Dezembro 2009).
5 - Uma história abaixo de cão. Nada me enraivece mais do que a violência contra gente que não se pode defender. Contra animais. Por Clara Ferreira Alves.
6 - No dia 30 de Dezembro 2009, a Bacalhôa Vinhos de Portugal vai promover visitas gratuitas à Adega e à Quinta da Bacalhôa, em Vila Nogueira de Azeitão.
7 - Representações do Natal na arte cristã.
8 - IGESPAR, o Mosteiro de Alcobaça, a Câmara Municipal de Alcobaça e a S.A.Marionetas inauguram, no dia 19 de Dezembro, pelas 17h, na Galeria de Exposições Temporárias do Mosteiro de Alcobaça, a exposição “S.A.Marionetas - 12 anos a trabalhar para o boneco”. A Exposição está patente até ao dia 19 de Fevereiro de 2010, de segunda a domingo, das 10h00 às 17h00, com entrada livre.
9 - Eis o mail de boas festas mais original.
10 - Freerunning sleddogs!
11 - Passatempo: celebra em Londres com J&B.
12 - Em tempo de crise, uma chef de cozinha ensina-nos que nada se perde, tudo se transforma. Planear as refeições para toda a semana e escolher produtos da época são apenas dois dos muitos truques que lhe permitem economizar na cozinha.
13 - Registe-se no site da Ambar e tenha acesso a produtos, que pode comprar on-line, em promoção e outras novidades.
14 - Enriqueça a sua decoração natalícia com bonitas estrelas que poderá usar para variadíssimos fins. Quer use fios simples ou metalizados, os modelos que lhe propomos ficarão lindamente numa mesinha, no cestinho do pão ou para oferecer a alguém especial.
15 - Passatempo Natal Olá.
16 - O Livro Negro das Cores, das autoras venezuelanas Menena Cottin e Rosana Faría, é o senhor que se segue. A partir da próxima semana, se vos tiver sobrado uma nota lá no fundo da carteira, já o poderão encomendar. Antes do ano terminar, esperamos também que esteja em algumas livrarias. Certo, certo é poder contar com ele na primeira semana de 2010 "numa livraria perto de si". Entretanto, podem ir até ao nosso sítio e descobrir um pouco mais sobre esta verdadeira "obra ao negro".
17 - Merry Christmas!
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
É o braço do abeto a bater na vidraça?
E o ponteiro pequeno a caminho da meta!
Cala-te, vento velho! É o Natal que passa,
A trazer-me da água a infância ressurrecta.
Da casa onde nasci via-se perto o rio.
Tão novos os meus Pais, tão novos no passado!
E o Menino nascia a bordo de um navio
Que ficava, no cais, à noite iluminado...
Ó noite de Natal, que travo a maresia!
Depois fui não sei quem que se perdeu na terra.
E quanto mais na terra a terra me envolvia
E quanto mais na terra fazia o norte de quem erra.
Vem tu, Poesia, vem, agora conduzir-me
À beira desse cais onde Jesus nascia...
Serei dos que afinal, errando em terra firme,
Precisam de Jesus, de Mar, ou de Poesia?
David Mourão-Ferreira (1927-1996)
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
"Falar do Natal implica falar de algumas tradições que nos procuram envolver neste espírito de festividade, pelo nascimento do Menino numa gruta de Belém. Quantos de nós, cristãos, não passa um Natal sem que, num cantinho da casa, se arranje lugar para colocar, pelo menos, as três imagens principais do Presépio. O Menino Jesus, São José e a Virgem Maria são o elenco principal deste «palco» onde há 2000 anos atrás nasceu Aquele que viria a ser chamado de «O Salvador».
A palavra “presépio” significa “um lugar onde se recolhe o gado, curral, estábulo”. Segundo os Evangelhos, Maria e José que seguiam viagem até Belém, ter-se-ão abrigado num Estábulo, tendo Maria aí o menino, que viria a chamar-se Jesus e mudar por completo a história da humanidade. Desta forma a designação de Presépio, passou a estar associada à representação do nascimento do Menino Jesus. O presépio faz, assim, parte da vida de muitos portugueses, numa tradição que chegou até nós pela mão dos frades Franciscanos, embora sem uma data precisa.
Em 1925 Luís Chaves lançou para o domínio público um manuscrito da Biblioteca Nacional de Lisboa (cod; 14-A. 21-4, fl.3) no qual se podia ler que o primeiro presépio de Lisboa se encontrava no Convento do Salvador. Outro estudioso, Diogo Macedo, afirma também que no Convento Dominicano de São Salvador, no século XVI, existia já um presépio, e outro especialista brasileiro, Luís da Câmara Cascudo, afirma que nesse convento as freiras faziam presépios pelo menos desde 1391.
As informações são contraditórias, mas o que é certo é que há um presépio quinhentista feito pelo escultor Bastão D. Artiaga para a irmandade dos livreiros em 1558. Durante o século XVI os presépios floresceram nas ordens monásticas e no século seguinte apareceram nas igrejas, para na segunda metade dessa mesma centúria, as casas particulares da, capital armarem os seus próprios presépios. Durante o século XVI a pintura portuguesa legou-nos uma série de trabalhos onde se imortalizou o nascimento do Menino.
O século XVIII é considerado o século de ouro dos presépios portugueses, modelados pelos Franciscanos, Dominicanos e portugueses vindos recentemente de Itália onde tinham estudado por conta de fidalgos. Os frades de Alcobaça e de Mafra, as escolas de Lisboa e do Alentejo, e artistas como Joaquim Machado de Castro e Alexandre Guisti tomaram- se famosos nesta época. Os barristas desta época construíram personagens curiosas colocando-as em cenários um pouco exuberantes onde muitas vezes o estábulo de Belém aparece apenas como uma pequena parte do mundo enorme que ali é representado.
Machado de Castro, artista de Coimbra nascido em 1731, é um dos mais conhecidos escultores de presépios, tendo modelado inúmeros trabalhos deste género, cheios de fantasia, humanismo e imaginação, que hoje podemos encontrar na Sé Catedral de Lisboa, em Campolide ou mesmo na Basílica da Estrela, local onde podemos observar um dos mais famosos presépios, constituído por 500 figurinhas muito humanas e cheias de sentimentos. António Ferreira foi outro barrista da mesma época que modelou figurinhas cheias de fantasia, que hoje se encontram no convento da Cartuxa de Laveiras e no da Madre de Deus em Lisboa.
No século XIX as guerras que se fizeram sentir em Portugal fizeram com que não houvesse ambiente para se fazerem presépios. A extinção de conventos levou a que muitos presépios desaparecessem. Em algumas casas particulares nobres, os seus presépios também se perderam, no entanto ficaram frequentemente as figuras principais: o Menino, a Virgem, S. José, o burro e a vaca.
No século XX e até hoje as tradições dos presépios não desapareceram. Um pouco por todo lado esta tradição mantém-se com recurso a uma genuína criatividade e, por vezes até, alguma aventura.
Na área geográfica da diocese de Lisboa, a Vila de Alenquer, conhecida por muitos como a «vila presépio» pela sua peculiar colina, vê-se povoada, no meio de luzes festivas, de um colorido presépio, com as figuras em madeira pintada da Virgem Maria, de São José, do Menino, dos anjos, dos pastores, dos Reis Magos e dos animais. Imagens concebidas ao gosto dos presépios tradicionais portugueses. Esta é uma tradição que se mantém naquela vila desde o ano 1968, e este ano não foge à regra suscitando, à passagem, o olhar daquele que por ali circula."
In Agência Ecclesia
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
ABRA - Associação Bracarense Amigos dos Animais
abra.associacao@gmail.com
www.abra.org.pt
O QUE SÃO PADRINHOS DE VOO?
São pessoas que, nas suas viagens de avião, levam consigo cães ou gatos como bagagem, não tendo que suportar qualquer despesa ou empreender grandes esforços.
Temos frequentemente animais que, através da Internet, encontram FATs (famílias de acolhimento temporário) ou novos donos no estrangeiro e que aqui, por falta de meios, teriam de ser abatidos.
COMO FUNCIONA?
O padrinho entra o mais rapidamente possível em contacto com a ABRA, para que se possa preparar o animal (vacinas, passaporte etc.) com antecedência.
Terá que se registar o animal no voo, o que poderá ser feito por nós ou por si.
Ao vir da Alemanha também nos poderá ajudar, trazendo as transportadoras de volta, que nos fazem imensa falta.
PARA SI NÃO HAVERÁ CUSTOS:
Todas as despesas serão suportadas pela ABRA.
NO AEROPORTO:
No aeroporto, o animal em questão, estará pronto na sua boxe, acompanhado por voluntários da ABRA, que irão ajudar no check-in e pagar o excesso de bagagem.
NO AVIÃO:
O animal será transportado no porão do avião, normalmente medicado com um calmante. O padrinho terá apenas que levar na bagagem de mão os documentos do animal, como o boletim de vacinas e o passaporte, que lhes serão entregues por nós.
Animais com menos de ca. 6 kilos (isto dependerá da companhia aérea), podem viajar na cabine.
NO AEROPORTO DE DESTINO:
O padrinho irá, como usual, buscar a sua bagagem na passadeira, deslocando-se em seguida ao balcão do depósito de bagagem, onde lhe será entregue a boxe com o respectivo animal.
Na alfândega serão, eventualmente, verificados os documentos do animal.
A ENTREGA:
No aeroporto de destino, um elemento da associação parceira da ABRA "4 Happy Paws", e eventualmente a nova família do animal, irão recebê-lo a si e ao animal e encarregar-se-ão de tudo o resto.
Tornando-se padrinho de voo poderá salvar uma vida, com o mínimo esforço e ajudar a família que já está ansiosa à espera do seu novo amiguinho.
Portanto, se tiver marcado alguma viagem não se esqueça dos nossos animais.
Procuramos pessoas com destino a toda a Alemanha e eventualmente à Áustria e à Suiça.
Vai viajar (do aeroporto do Porto) para um destes destinos brevemente?
(consulte em baixo as companhias aéreas preferenciais)
Companhias aéreas para animais de qualquer porte: Airberlin, Tuifly
Companhias aéreas para animais de porte pequeno (viagem na cabine): TAP, Lufthansa
Companhias aéreas que proíbem transporte de animais: Ryanair, Easyjet
Veja aqui a página com todos os animais à espera de padrinhos de voo, no site da Abra."
In ABRA
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
"Escolher o melhor vestido do armário, passar batôn nos lábios, esticar e ondular as pestanas com rímel, pintar as unhas, esticar o cabelo com chapas de alisamento ou colocar os pés em cima de uns saltos altos não são comportamentos a estranhar entre as mulheres. Mas os especialistas chamam a atenção para as novas adeptas destes rituais de beleza: há cada vez mais crianças a repetirem as rotinas de estética das mulheres adultas.
Fotografias de Suri Cruise - a filha de três anos de Tom Cruise e Katie Holmes - a andar pela rua, de mão dada com a mãe, num dia de chuva, calçada com uns sapatos de salto de mais de um centímetro fizeram soar o alarme. Katie Holmes disse, em sua defesa: "Ela, como todas as crianças, adora os meus saltos altos." Mas a comunidade médica dos EUA acusa Tom e Katie de negligência. Especialistas portugueses também criticam. Saltos altos na rua, nunca. "São contraproducentes para um bom desenvolvimento da postura e da maturação da coluna", afirma o pediatra Mário Cordeiro. Além disso, ao permitirem este tipo de comportamento, os pais estão a transpor a fantasia para a realidade e a dizer à criança que "ela realmente é adulta".
A vaidade em dose certa na infância "é saudável e recomenda-se", brinca a psicóloga infantil Rita Jonet. "É bom que uma criança goste de si e se cuide." Mas se a vaidade se transforma num exagero há mais riscos para o seu desenvolvimento equilibrado. Rita Jonet exemplifica com um conto infantil de Sophia de Mello Breyner: "Se o valor da imagem começa a ser exagerado, a história passa a ser como a da Fada Oriana, que deixa de cuidar da sua floresta porque fica encantada com a sua imagem no lago."
Os pais devem conseguir discernir o momento em que a auto-estima dos filhos se transforma em narcisismo. É normal que as crianças, sobretudo entre os três e os quatro anos, cultivem os jogos simbólicos do faz de conta e façam a sua afirmação de género - isso inclui o querer imitar o pai a fazer a barba, no caso do rapaz, ou querer experimentar os sapatos de salto alto da mãe e gostar de vestidos, ganchos, bandeletes e colares, no caso da rapariga. Na opinião do pediatra Mário Cordeiro, "sem cair no exagero, é bom essa afirmação orgulhosa do 'sou mulher". É prejudicial quando se torna obsessivo ou quando o que conta não é o adorno mas a marca ou o preço".
A psicóloga Rita Jonet lembra ainda que muitas vezes estes comportamentos são mais uma chamada de atenção do que de vaidade. "Estas crianças acham que isso é uma promoção. Estão a querer saltar etapas porque acham que vão olhar mais para elas se forem adultas."
Se a criança passa horas em frente ao espelho, deixa sistematicamente de brincar para pintar as unhas, ou começa a exigir esta ou aquela roupa antes de sair é hora de os pais lhes porem um travão.
"Quando a necessidade de uma criança impor sempre os seus teatros começa a interferir na vida de uma família inteira esse é o momento certo para os pais dizerem não", recomenda Rita Jonet. Cabe aos pais estarem atentos, serem vigilantes e colocarem barreiras ao culto das aparências. "O preocupante é quando os pais não são uma verdadeira entidade reguladora e são permissivos em excesso", lembra o psicólogo Eduardo Sá. "O maior problema" - complementa Rita Jonet - é quando a vaidade é construída e mantida "pelo egoísmo dos adultos": "Há cada vez mais uma tendência para os pais e avós acharem muita graça a crianças com jeitos de adultos - dos gestos ao uso de palavra caras - porque gostamos delas à nossa imagem e semelhança."
E quanto mais ausentes são os pais, maior a tendência para se sentirem desautorizados a barrar os excessos dos filhos. "Pais com sentimento de culpa têm maiores dificuldades em dizer não", afirma a psicóloga.
Os especialistas não têm dúvidas: para um desenvolvimento saudável as crianças não devem crescer antes de tempo. Vaidade a mais pode esvaziar a infância e transformar essas crianças em adultos fúteis e anti-sociais, pessoas que, para o pediatra Mário Cordeiro, "cultivarão as aparências e o faz de conta, para lá da idade em que é lícito fazerem-no. Além de superficiais, podem tornar-se muito agressivas". O jogo da vaidade "é perigoso e não compensa", diz Eduardo Sá. Essas crianças terão maiores probabilidades de se tornarem "adultos avessos e solitários". A menos que a criança seja muito resiliente, o mais comum é ficar "muito virada para dentro".
In jornal I
domingo, 20 de dezembro de 2009
A Embaixada da República de Chipre e a CM de Lisboa apresentaram, no passado dia 14 de Dezembro 2009, o concerto “Sentimental” no Teatro São Luíz com a cantora cipriota Vakia Stavrou, acompanhada por Marios Takoushis (piano) e por Vitor Pereira (trompete). Um concerto dedicado a canções da Grécia, Brasil, Itália, Argentina, Portugal e Chipre.
Após receber a newsletter com informações sobre o evento de entrada livre, decidimos ir (a curiosidade sobre música do Chipre e uma cantora bilíngue era enorme).
À entrada, estava o embaixador do Chipre com a sua comitiva, mas passamos ao lado, não por falta de educação, apenas por não os conhecer e, só mais tarde, saber de quem se tratava.
Desculpe a falta, Sr. Embaixador, e muito obrigado pelo serão que nos proporcionou. E Parabéns pela iniciativa!
Boa semana.
sábado, 19 de dezembro de 2009
1 - Natal solidário com os animais.
2 - Assim que entramos nos 30, o nosso metabolismo começa a sofrer alterações. O corpo vai-nos dando sinais de aviso e ficamos mais vulneráveis às doenças. Em cada ano que passa podemos detectar e prevenir os riscos para garantir a nossa saúde por mais tempo.
3 - Concurso Internacional de Receitas de Chocolate: a organização do Festival Internacional de Chocolate de Óbidos convida todos os amantes de chocolate a participarem no Concurso Internacional de Receitas de Chocolate. Para tal, basta enviarem a sua receita original, que contenha chocolate. As receitas deverão ser enviadas até ao dia 15 de Janeiro de 2010.
4 - A CP vai voltar a operar para Badajoz, prolongando o serviço regional Entroncamento -Elvas até àquela cidade espanhola.
5 - Ó trevas, que enlutais a Natureza.
6 - Ganhe 1 Kit de Natal Rock in Rio: a CARAS e o Rock in Rio têm para lhe oferecer um presente de Natal especial: 1 Kit de Natal Rock in Rio! composto por uma t-shirt (4 modelos diferentes) e um voucher para o maior festival de música do mundo, no valor de 58 euros.
7 - O Museu de Portimão recebeu o Prémio do Museu do Ano do Conselho da Europa, tornando-se o segundo museu português a ter esta distinção. Há 20 anos – desde que o Museu da Água foi premiado, em 1990 – que nenhum museu português era contemplado com este prémio.
8 - Os clientes portadores do cartão Lisboa Viva têm à sua disposição um conjunto de vantagens em várias entidades de reconhecido interesse público.
9 - Presépios do mundo em Roma. Até 6 de Janeiro, Roma acolhe a 34.ª edição da exposição «100 presépios». A designação da mostra evoca o número de exemplares que foram apresentados no primeiro ano da iniciativa.
10 - Este Natal, acrescente requinte e elegância à sua decoração natalícia com bonitas peças de croché.
11 - Participe no passatempo "O Melhor para o seu bebé" de 14 de Dezembro a 4 de Janeiro 2010 e habilite-se a ganhar prémios NAN e NUK que temos para lhe oferecer. Para participar basta responder acertadamente a uma questão sobre os Leites Infantis NAN e completar de forma criativa a frase "A primeira palavra do meu bebé...".
12 - Em resposta aos hábitos de consumo desmesurado que caracterizam esta época natalícia, lançamos algumas dicas que promovem o consumo mais responsável e sustentável. Comece por Reduzir, Reutilizar e Reciclar!
13 -Passatempo Sherlock Holmes: queres ganhar merchandising oficial deste filme? Responde a uma pergunta e poderás ganhar um destes prémios. De 10 em 10 respostas correctas oferecemos uma caneca, um chapéu de chuva ou um bloco de notas do filme.
14 - Começou nesta quinta a feira "mais divertida e consciente deste Natal". Quem assim o diz é a organização, a cooperativa Cultural Crew Hassan que realiza o seu Natal Social até ao dia 24, todos os dias entre as 16h00 e as 02h00, na Rua Portas de Santo Antão, 159, em Lisboa. São três pisos de boa disposição, onde mais de 100 artistas de várias expressões juntam-se para animar esta feira/mercado de artesanato urbano, que privilegia o comércio justo e a gastronomia vegetariana, em simultâneo com concertos e workshops.
15 - Escolha lãs de cores variadas e crie uma manta clássica em croché que se mantém na moda desde os tempos das nossas avós. Colorida e muito confortável, esta bonita manta ficará lindamente numa cama ou sofá.
16 - Disney Channel tem para oferecer um computador portátil eeePc da Asus Disney. Concorre respondendo a uma questão (até 11 Janeiro 2010).
17 - Percurso das Árvores Classificadas em Lisboa.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Direcção Nacional da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza
"Para o ajudar a contribuir para um Natal ambientalmente sustentável, a associação Quercus apresenta-lhe alguns conselhos simples que lhe permitirão usufruir de um Natal ambientalmente mais correcto e economicamente mais são.
Nos últimos anos a época do Natal tem-se tornado na época do consumo por excelência. Mais do que em qualquer outro período do ano, somos estimulados, influenciados, instigados, empurrados a comprar, comprar, comprar. Este consumo imediato e pouco reflectido provoca impactos ambientais graves, mas, pode também estar na origem de problemas económicos (endividamento excessivo).
Para o ajudar a contribuir para um Natal ambiental, aqui ficam alguns conselhos simples que pode levar em conta.
Antes do Natal
- Pense bem sobre as prendas que vai oferecer e a quem; não ofereça só por oferecer e opte por produtos úteis: é importante privilegiar a oferta de prendas que não sejam colocadas imediatamente na prateleira ou em qualquer baú esquecido no sótão; pense bem antes de comprar uma prenda, procure aconselhar-se com as pessoas que estão próximas da pessoa a quem a quer oferecer.
- Compre produtos duráveis e reparáveis: hoje em dia um dos principais problemas de muitos dos produtos que consumimos prende-se com a sua ideia de base de usar e deitar fora.
- Adquira produtos educativos: sempre que possível, principalmente se estivermos a falar de prendas para os mais pequenos, procure oferecer produtos que estimulem a inteligência, a criatividade, o respeito entre os povos e pelo ambiente.
- Se oferecer aos seus filhos brinquedos electrónicos adquira primeiro um recarregador de pilhas para que possam funcionar com pilhas recarregáveis que se tornam mais baratas do que as descartáveis e são mais amigas do ambiente.
- Procure produtos que não integrem na sua composição elementos perigosos.
- Escolha produtos menos complexos, que possuam menos materiais misturados pois estes são, habitualmente, mais fáceis de reciclar e reparar.
- Resista à publicidade enganosa que nos bombardeia diariamente com produtos e funções dos quais não temos qualquer necessidade, nem nunca vamos usar. O equipamento informático e especialmente os telemóveis são talvez os que melhor se enquadram nesta categoria de produtos. Mais importante do que pensar no modelo é pensar no uso que iremos dar a cada uma das funções tão publicitadas. E não se esqueça que muitos dos novos serviços surgem agora gratuitos, mas rapidamente passam a assumir preços proibitivos para as carteiras de muitos portugueses.
- Gaste apenas na medida das suas possibilidades: resista ao ataque cerrado das campanhas de crédito em que só começa a pagar mais tarde; nunca se esqueça é que mais cedo ou mais tarde vai ter mesmo que arranjar dinheiro para pagar. Respeitar os seus limites de endividamento irá permitir-lhe ser mais criterioso nas suas escolhas e, logo, mais sustentável.
- Envie cartões de Natal por correio electrónico; é mais barato, não consome papel e não faz lixo. Se isso não for possível, seja mais criterioso no envio dos cartões e utilize sempre papel reciclado e envelopes reutilizados.
- Reutilize papéis de embrulho de anos anteriores ou pequenas caixas de outros produtos para acondicionar as prendas; aumenta a surpresa, diminui as despesas e o impacte ambiental das suas compras. Sempre que tal não for possível, adquira papel reciclado para fazer os seus embrulhos.
- Utilize os transportes públicos nas suas deslocações às compras, ou então, junte-se com amigos ou familiares num mesmo veículo e vão às compras conjuntamente, fica mais barato e sempre pode dispor de outras opiniões quando estiver indeciso.
- Adquira produtos nacionais, pois não só a qualidade não varia como o impacte ambiental associado ao transporte dos produtos será menor.
- Para a ceia de Natal comece a habituar-se a substituir o bacalhau por outra iguaria; se não consegue mesmo resistir, adquira bacalhau de média/grande dimensão; faça o mesmo em relação ao polvo (deverá ter sempre mais de 800/900 gr.). Se as dimensões mínimas fossem respeitadas não teríamos os problemas que hoje temos com a quase extinção do bacalhau.
- Consuma bebidas em embalagens reutilizáveis (com tara retornável). Não originam resíduos e ainda por cima são mais baratas.
- Não use na sua festa de Natal pratos ou copos descartáveis (em plástico ou cartão) nem guardanapos ou toalhas de papel. Não são agradáveis e dão origem a muito lixo.
- Tenha atenção à própria embalagem do produto; ainda que seja necessária, pode assumir um grande peso no preço final, pelo que evite ao máximo o excesso de embalagem e privilegie embalagens menos complexas (que misturem menos materiais - papel, plástico, metal) porque serão mais facilmente recicláveis.
- Adquira uma árvore de Natal sintética ou então recorra apenas a árvores vendidas com autorização (bombeiros, serviços municipais), como garantia da sustentabilidade do corte. Neste último caso, Informe-se na sua Câmara Municipal sobre a recolha das árvores após o Natal. Não vá em modas e tenha cuidado na aquisição dos enfeites de Natal para que os possa reutilizar por muitos e longos anos.
- Pense naqueles que não têm possibilidade de oferecer prendas e mesmo de ter uma ceia de Natal; seja solidário com as várias campanhas que habitualmente se desenvolvem nesta época.
Após o Natal
- Guarde os laços e o papel de embrulho para que os possa utilizar noutras ocasiões.
- Separe todas as embalagens - papel/cartão; plástico; metal – e coloque-as no ecoponto mais próximo, evitando assim os amontoados de lixo que marcam o dia de Natal; é aqui que poderá verificar se foi um cidadão ambientalmente consciente nas suas compras.
- Reflicta ao longo do ano sobre a utilidade que foi dada às prendas que ofereceu e aprenda com os seus erros.
- Mantenha-se solidário com as diversas campanhas que se vão desenvolvendo ao longo do ano; procure a sua paróquia, junta de freguesia, associações de apoio ou os serviços de acção social do seu município sempre que tiver objectos, roupas, móveis, electrodomésticos em bom estado, mas dos quais já não necessita. O que para si pode ser um resíduo pode ser um bem muito útil para outra pessoa.
E lembre-se que nós não somos aquilo que consumimos, mas o nosso consumo diz muito sobre quem somos."
In Naturlink
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
um filme de James Cameron,
com Sam Worthington, Sigourney Weaver, Michelle Rodriguez, Zoe Saldanha
www.castellolopesmultimedia.com/avatar
"Do conceituado realizador James Cameron, responsável por êxitos tão estrondosos como "Titanic", "O Exterminador Implacável", Exterminador Implacável 2: O Dia do Julgamento", "Alien: O Reencontro Final", "O Abismo", filmes que marcaram gerações e inovaram com o uso de novas tecnologias, chega-nos agora Avatar, aquele que é já considerado pela indústria, um marco na história do cinema.
Cameron é conhecido por saber como ninguém rechear um filme de efeitos especiais extraordinários sem nunca descurar a história que está a contar. Trabalhando sempre muito de perto com os actores, a tecnologia para Cameron é apenas um meio para tornar a história o mais real possível permitindo ao público embrenhar-se nela por completo. Por essa razão, AVATAR foi para o realizador o seu maior desafio até agora. Um filme passado num mundo completamente novo que promete deslumbrá-lo com os seus gigantes habitantes azuis e montanhas que flutuam.
Desta vez, o herói da história é Jake Sully (Sam Worthington), um ex-Marine confinado a uma cadeira de rodas. Amargo e desiludido, no seu coração é ainda um guerreiro. Tudo o que sempre quis foi algo por que valesse a pena lutar e encontra-o no lugar onde menos espera: um mundo distante.
Jake foi recrutado para se juntar a uma expedição à lua Pandora, onde se pretende extrair um mineral que na Terra vale 20 milhões de dólares. A fim de facilitar o seu trabalho, os humanos usam um sistema que projecta um híbrido entre humano e Na’Vi, nome dado aos indígenas de Pandora. Este híbrido humano/Na’Vi – um corpo que vive, respira e que se assemelha a um Na’Vi mas possui os pensamentos, sentimentos e personalidade humana do indivíduo – é conhecido como “avatar”.
Na sua nova forma “avatar”, Jake pode voltar a andar. A sua missão é infiltrar-se e interagir com os Na’Vi na esperança de poder contar com a sua ajuda – ou pelo menos com a sua permissão – na extracção do minério. Uma deslumbrante fêmea Na’Vi, Neytiri (Zoe Saldana), salva a vida de Jake e à medida que a relação entre os dois se torna mais profunda, assim como o seu respeito pelo povo Na’Vi, Jake enfrenta um derradeiro teste ao liderar um conflito épico que decidirá o destino de todo um mundo.
A ideia de AVATAR terá nascido há cerca de 15 anos atrás mas na altura a tecnologia existente ainda não permitia a sua realização. Em 1995, testemunhando os avanços do CG em personagens como as de "O Abismo" ou o "Exterminador Implacável 2", Cameron resolveu pôr no papel a história que tinha sonhado. No entanto, quando o guião foi analisado por peritos, verificou-se que apesar dos avanços ainda não era possível pôr em prática o seu ambicioso projecto. Só dez anos mais tarde, em 2005, é que o realizador voltou a pegar nele. Agora, parecia que as inovações necessárias estavam finalmente ao seu alcance. No entanto, havia ainda o medo de que as personagens não parecessem suficientemente reais. Então, Cameron e a sua equipa desenvolveram uma técnica revolucionária de reconhecimento facial que permite captar não só todos os movimentos dos músculos do rosto dos actores mas também o movimento dos olhos, algo que até aqui era impossível. O realizador recrutou também os esforços da WETA Digital, a equipa responsável pelos efeitos especiais criados na trilogia "O Senhor dos Anéis" e "King Kong".
Outra das grandes inovações de AVATAR é um sistema chamado Câmara Virtual que permite ao realizador ver em tempo real o mundo previamente criado por computador como se estivesse a filmar num cenário real. Assim, enquanto os actores estão a representar dentro de fatos que permitem captar o seu movimento com exactidão, Cameron já está a ver as personagens azuis com 3 metros de altura que interpretam. Anteriormente, era preciso esperar meses para visualizar estas imagens.
Quando questionado pelos actores se está a planear acabar com a sua profissão, Cameron responde que é exactamente o contrário: pretende expandir ainda mais as suas potencialidades, estando apenas a eliminar as longas e penosas horas de caracterização, dando-lhes assim a possibilidade de representarem qualquer personagem sem estarem limitados pelas suas características físicas. Se perguntarmos ao realizador se o que vemos no seu filme são os actores ou simplesmente uma animação criada por computador, ele dirá que o que testemunhamos é claramente a interpretação dos actores já que as animações são o mais fiel possível àquilo que eles fizeram, tendo a equipa de efeitos especiais acrescentando apenas os movimentos da cauda e das orelhas por razões óbvias e mesmo assim só sublinhando aquilo que emotivamente já lá estava.
Para além do desenvolvimento destas novas tecnologias, também o processo de design e criação deste novo mundo foi moroso, tendo levado 2 anos a desenhar cada árvore, planta, insecto, arma, peça de vestuário e criatura de Pandora. O nível de detalhe com que James Cameron descrevia à equipa cada elemento, era tal que parecia realmente que o realizador estava a descrever um mundo real que tinha visto com os seus próprios olhos e não algo puramente imaginado.
À semelhança de “Titanic”, a banda sonora esteve a cargo de James Horner e também AVATAR conta com uma canção que pretende causar o mesmo impacto de “My Heart Will Go On” cantada por Celine Dion. Desta vez, a tarefa ficou a cargo de Leona Lewis com o tema “I See You”.
Irá AVATAR tirar o lugar a “Titanic” como o filme mais visto de sempre?"
In newsletter Castello Lopes Multimédia (10.12.2009)
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
18 a 20 Dezembro 2009, às 18h30
Largo do Palácio Nacional da Ajuda
Largo da Ajuda,
1349-021 Lisboa
Telf.: +351 213 637 095 / +351 213 620 264
E-mail: pnajuda@ippar.pt
clique na imagem para ampliar
"A Associação Qe, convida-o a si e à sua família, a virem assistir a um espectáculo de Natal com a participação especial dos alunos da Qe.
O Postal de Natal Cantado vai acontecer no Largo do Palácio Nacional da Ajuda, de 18 a 20 de Dezembro e é apadrinhado pelo Ministério da Cultura e pela Câmara Municipal de Lisboa para desejar um Feliz Natal a todos os seus munícipes, à semelhança dos eventos realizados nos anos anteriores, no Teatro Nacional da Ajuda e no edifício da CML na Praça do Município.
O Postal de Natal Cantado é um espectáculo de rua, com vertente musical e multimédia para comemorar a época natalícia. Tem a duração de aproximadamente 60 minutos e funcionará durante três dias seguidos: de 18 a 20 de Dezembro, sempre às 18H30, no Largo do Palácio Nacional da Ajuda.
Como forma de manter e honrar as tradições das iluminações de Lisboa, mas de forma inovadora, é vocação do Postal de Natal Cantado ser realizado num edifício histórico, com o coro Gospel Saint Dominic’s Gospel Choir, que actua nas janelas do edifício, de frente para o público, e que contará com a presença de figuras públicas, da Cultura e Artes, para narrarem um Conto de Natal, escrito por Margarida Rebelo Pinto, em dias alternados. Irão ainda actuar artistas a solo para contribuírem com o seu encanto para a humanização deste inovador espectáculo. Nomes como os de Eunice Munhoz, Virgílio Castelo, Maria Ana Bobone, Luis Represas e Rui Veloso estão confirmados.
O Postal de Natal Cantado é um espectáculo generalista, inclusivo e dedicado a todas as faixas etárias com o objectivo de levar o Natal às pessoas, de forma humanizada através da música, luz e nas pessoas que irão intervir.
Haverá dois solos feitos por um dos alunos da Associação Qe: a Mariana, uma jovem de 16 anos que tem uma perturbação do foro autista; outros colegas juntar-se-ão ao coro, com outras crianças ditas normais. Será através das suas vozes e da sua presença que iremos comprovar o slogan da Associação Qe: “ser diferente é Qe normal”.
O projecto Postal de Natal Cantado é da autoria da Planeta Ideal, da Hipnose e da agência de Publicidade Partners.
Contamos com a vossa presença!"
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
"Quando consumidos com moderação são saudáveis e tornam as nossas festas mais saborosas e felizes!
Família dos frutos secos
Os frutos secos estão divididos em duas categorias distintas: os frutos secos propriamente ditos ou oleaginosos, que são consumidos sempre no seu estado seco (nozes, amêndoas, amendoins, avelãs, pinhões, pistácios, etc.) e os frutos desidratados que podem ser consumidos frescos ou sujeitos a desidratação (passas, ameixas, alperces, etc.).
Composição Nutricional
Os frutos secos em geral são grandes fornecedores de gordura polinsaturada que representa em média 50% do seu peso e inevitavelmente muito calóricos (em média mais de 600 kcal/100g). Em geral são ainda bons fornecedores de alguns minerais como o cálcio e o ferro. Vejamos um pouco mais de alguns deles:
Nozes - No grupo dos frutos secos são os que contêm mais sais minerais (cobre e zinco), tão necessários para a formação da hemoglobina do sangue. São pobres em fibra e contêm poucas proteínas.
Amêndoas - São uma grande fonte de ferro, de cálcio e de fósforo.
Pinhões - Muito ricos em fósforo e potássio são das sementes mais ricas em proteínas.
Avelãs - Possuem uma grande quantidade de fibras que actuam como laxante. As avelãs são dos frutos secos mais ricos em vitamina A e vitamina C, sendo a quantidade de magnésio também muito significativa.
Pistácios - Muito ricos em ferro e em fibra podem considerar-se um óptimo laxante natural. São ainda ricos em fósforo e cálcio.
Amendoins - É um dos frutos secos mais popular embora curiosamente não seja um fruto mas sim um legume que cresce na raíz de um pequeno arbusto.
São muito ricos em proteínas e açúcares, sendo a quantidade de magnésio também muito significativa. A vitamina PP é encontrada nestas sementes em maior quantidade que em todos os outros frutos secos. Neles podemos ainda destacar uma quantidade razoável de potássio.
Por seu lado, os frutos desidratados, devido à perda de água a que são sujeitos, apresentam uma elevada concentração de glícidos (açúcar), o que os torna muito mais calóricos do que os equivalentes frescos. Por exemplo, enquanto 100 g de ameixas frescas fornecem 50 kcal, o mesmo peso de ameixas secas fornece cerca de 4 vezes mais calorias! Também alguns minerais se encontram em maior proporção na fruta desidratada como é o caso do potássio e do cálcio.
Os frutos secos são ainda uma excelente fonte de fibra. No damasco seco é de realçar a riqueza em ferro e no figo seco a riqueza em cálcio.
Tabela de composição nutricional (por 100g de porção edível)
Vantagens e desvantagens
Pela sua riqueza em hidratos de carbono, constituem uma excelente fonte de energia.
São excelentes fontes de fibra, muito benéfica na função intestinal.
Fornecem quantidades apreciáveis de gordura polinsaturada, benéfica em situações de doença cardiovascular, colesterol e triglicéridos aumentados.
Por serem muito calóricos não estão indicados em situações de obesidade e excesso de peso.
Como comprar e conservar
Para conservar em casa, devem ser guardados em local fresco e seco. Devido ao seu teor em gordura polinsaturada, os frutos oleaginosos (sobretudo as nozes) podem deteriorar-se (rancificação)."
In Nestlé Bem Estar
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Mas são dos que consomem menos energia. Análise da revista "The Economist" traça o perfil verde da capital
"Lisboa é das cidades onde se faz mais lixo, e onde se recicla menos. Numa análise do centro de estudos da revista "The Economist" para a Siemens, o tratamento de resíduos na capital portuguesa aparece na 22ª posição entre 30 grandes cidades. Cada lisboeta (contas feitas aos 2 milhões de habitantes da área metropolitana) faz 538 quilos de lixo por ano - a média dos 30 é 511 quilos. Apenas 7,1% do lixo total é reciclado, quando a maioria já atinge os 18%. O "European Green City Index" faz um ranking verde das metrópoles europeias. A cidade líder do índice só será conhecida na próxima terça-feira, primeiro dia da Cimeira de Copenhaga.
A meio da tabela, na 18ª posição global, Lisboa é palco de extremos. Lixo, concentração de carros, ar cada vez mais poluído e esgotos sem tratamento são alguns dos factores negativos. Em contrapartida, é a terceira melhor ao nível do consumo de energia. Cada lisboeta gasta 49 gigajoules [seis gigajoules equivalem a um barril de petróleo] de energia por ano, quando a média é 81. À frente, só Istambul e Belgrado. É na rede de transportes que Lisboa aparece mais mal cotada. Segundo o relatório, que vai ser apresentado na íntegra em Copenhaga - no arranque das Cimeira das Nações Unidas para traçar novas metas climáticas - um em cada três lisboetas utiliza viatura própria. "As ciclovias são praticamente inexistentes", lê-se. Destaca-se ainda o facto de apenas 44% da população utilizar transportes públicos (880 mil pessoas). Da frota de autocarros públicos, apenas 5% funcionam a gás natural, com os primeiros híbridos esperados nos próximos dois anos. Manuel Nunes, responsável pelo departamento de Mobilidade da Siemens Portugal, explica ao i que o atraso - neste sector, Lisboa aparece na 25.a - não é surpresa: "Temos um impacto automóvel impressionante em Lisboa. Não é uma situação que nos envergonhe, indica-nos um caminho para actuar.
A solução passará por melhorar emissões, e poupar energia", diz o responsável. O grande desafio, acredita, está em conseguir alternativas atractivas. "Ter soluções de tal modo eficientes que as pessoas deixem de andar de carro". Na qualidade do ar, Lisboa aparece no 24.o lugar da tabela. "As políticas de limpeza de ar e a redução do tráfego não têm sido uma prioridade da cidade", lê-se. Não há "plano específicos para melhorar a qualidade do ar". Na gestão de recursos hídricos, Lisboa fica atrás de cidades como Atenas e Madrid. Há um desperdício de 46% da água injectada na rede e, em 2004, a água gasta por 100 mil habitantes não estava a ser tratada. O valor já foi refutado pela Siemens Portugal. "Apesar de haver desperdício, a análise não teve em conta a água utilizada nos serviços municipalizados", explicou ao i Manuel Nunes. Nos consumos, o lisboeta é regrado: consome em média 87 metros cúbicos de água por ano, abaixo da média das 30 cidades (105 metros cúbicos).
Boas práticas É na energia que Lisboa ocupa a melhor posição global. Na 9.a posição neste sector, sublinha-se o facto de 10% da energia consumida na capital ter como origem fontes renováveis (dados de 2006) - o 7º melhor resultado na tabela. Contudo, não existem novas metas, aponta-se. Gestão de edifícios e políticas verdes também estão bem colocadas, na 11.a e 12.o posição."
In Jornal I
domingo, 13 de dezembro de 2009
Fomos assistir a um dos Concertos de Natal - nas Igrejas de Lisboa - na bonita Igreja de Marvila (que merece ser visitada e apreciada!) com o talentoso António Eustáquio na guitarra portuguesa e guitolão (instrumento que vi e ouvi pela primeira vez, e adorei o som).
Uma igreja repleta de pessoas num ambiente musical mágico!
Boa semana.