terça-feira, 3 de agosto de 2010

Perfumes e sol
Uma relação perigosa. Saiba porquê


O sol é indispensável à vida. Com ele, no entanto, devemos ter uma convivência inteligente: usufruir do positivo e dizer não à nocividade dos seus raios UVA e UVB.
Não é difícil… basta acabar com as “exposições selvagens” e sem protecção. O tema cuidados solares parece ser descabido num texto sobre perfumes. Não o é.
Na verdade, a relação fragrâncias/sol não é pacífica, direi mesmo, é complicada e pode ter resultados catastróficos – manchas, alergias, com maior ou menor gravidade, estão entre eles. Os dermatologistas e a comunidade científica em geral alertam para estes perigos e os Media reflectem as suas preocupações.
Os perfumes na praia podem dar origem a um tipo de fotossensibilização que se traduz numa diacronia cutânea manifestada por hiperpigmentação localizada, e que consiste no aparecimento de manchas vermelho acastanhada. Estas resultam principalmente da utilização continuada de perfume ao longo de muitos anos, e exposição ao sol após sua utilização.
É importante dizer que nos perfumes, as substâncias responsáveis por fotossensibilização são substâncias odoríferas ou outros componentes químicos.
Voltando aos perfumes. O conselho que lhe dou é simples: se vai para a praia ou campo, passar uma tarde ou manhã numa esplanada, ou fazer desporto ao ar livre, omita a aplicação de uma fragrância. Caso não a dispense, recorra a alguns truques: aplique-a em zonas não expostas ao sol ou sobre o vestuário ou chapéu.
Não esqueça que há peles mais propensas a manchas que outras. O facto de algumas pessoas usarem perfume na praia e não ter problemas de pigmentação, não significa que isso seja válido para si. Cada um de nós é um ser único. A respeitar.
Para a época estival recomendo, eaux de cologne ou toilette frescas, leves… e sensuais. Nada de perfumes demasiado “densos”. Guarde-os para os frescos de Outono ou para as noites frias de Inverno.

In Sapo Mulher

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