A primeira bateria de papel é portuguesa
Uma equipa de investigação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa desenvolveu a primeira bateria de papel. A tecnologia armazena energia a partir do vapor de água existente no ar e pode servir para alimentar telemóveis e outros dispositivos electrónicos como tablets ou consolas.
O grupo, liderado por Elvira Fortunato e Rodrigo Martins, criou estas baterias, nos laboratórios do Centro de Investigação de Materiais (Cenimat), a partir de um vulgar papel de escrita e para a energia ser armazenada automaticamente com o vapor basta que, no local, a humidade relativa seja superior a 40 por cento.
Os cientistas inventaram também as primeiras biobaterias, que são carregadas pelos fluidos do corpo humano, como suor e plasma sanguíneo, e que se destinam a dispositivos como pacemakers.
Elvira Fortunato foi a vencedora do maior prémio dado a um investigador português - o Prémio European Research Council 2008 - e, com a sua equipa, já tinham sido a responsável pela descoberta do transístor de papel. A equipa do Centro de Investigação de Materiais (Cenimat), dirigida por esta cientista, recebeu 2,5 milhões de euros.
A equipa do Cenimat, dirigida por esta cientista, recebeu 2,5 milhões de euros. Elvira Fortunato foi ainda escolhida pela Direcção de Ciência Hoje para receber o Prémio Seeds of Science na categoria «Engenharia e Tecnologia», em 2008, que distingue a cientista devido ao seu trabalho como co-coordenadora da equipa que produziu pela primeira vez um transístor que integra uma camada de papel na sua estrutura.
2011-01-24
in Ciência Hoje
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