quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Festival das Estátuas Vivas - Estátuas na terra dos templários

9 a 11 Setembro 2012
http://estatuasvivas.ipt.pt/festival.asp

Ao Convento de Cristo, ao castelo templário e ao magnífico centro histórico tomarense junta-se um novo motivo de interesse: o Festival das Estátuas Vivas que traz artistas nacionais e estrangeiros a Tomar e anima a cidade durante vários dias. Não perca e venha ver de comboio.
Aproveite as boas ligações ferroviárias de Tomar e venha visitar uma das mais bonitas e bem conservadas cidades portuguesas. O centro histórico está bem conservado e parcialmente reservado aos peões. Numa das colinas que dominam a cidade agigantam-se o Convento de Cristo, Património Mundial da UNESCO, e o castelo fundado pelos monges guerreiros templários. A gastronomia e os vinhos recomendam-se e, a juntar ao grande cartaz turístico da cidade – a Festa dos Tabuleiros – há, uma nova atração estival: o Festival das Estátuas Vivas.

Património da Humanidade
Há monumentos que, sendo extraordinários, são representativos de uma só época ou estilo arquitectónico. Não é este o caso do Convento de Cristo, classificado pela UNESCO como Património da Humanidade. Ao longo dos séculos foram-se justapondo diferentes estéticas e influências, desde a fascinante igreja circular de inspiração bizantina e oriental – a Charola, alvo de recente e bem conseguido restauro – até sucessivos claustros que percorrem o gótico, a renascença e o maneirismo. E, sobretudo, esse ponto alto do manuelino que é a famosa Janela da Sala do Capítulo onde, no tempo de D. Manuel I, se gravou toda força e simbolismo do manuelino, com proliferação de elaboradas representações de motivos marítimos, esferas armilares, etc. E das vizinhas muralhas do castelo templário, terá a melhor vista sobre Tomar.
Imagine que chega a Tomar de comboio, desce na estação e, à medida que atravessa o Jardim da Várzea Grande na direção da Praça da República e da Corredoura, vai encontrando pelo caminho as mais inesperadas e simbólicas personagens: o Infante D. Henrique, Fernando Pessoa, o capitão Salgueiro Maia ao lado do blindado com que cercou o Quartel do Carmo, etc. Não se assuste: não está a sonhar, nem a sofrer de alucinações, apenas se deu o caso de ter chegado à Cidade dos Templários em pleno Festival das Estátuas Vivas.
Durante um fim de semana alargado este festival que, todos os anos no final do verão, traz a Tomar artistas vindos de Lisboa, Porto ou Barcelona, tornou-se num dos cartazes turísticos de Tomar. A par, claro está, desse peso pesado do turismo luso que é a grandiosa, colorida e movimentada Festa dos Tabuleiros.
Mas, seja de verão ou de inverno, esta cidade merece sempre a sua visita. Passeie na medieval e pitoresca Rua Direita que liga os dois principais jardins da cidade: a Várzea Grande, junto à estação ferroviária e a Várzea Pequena junto ao Parque do Mouchão, à saída para Leiria e ao Hotel dos Templários. Tal como em todas as cidades medievais portuguesas, as duas ruas principais, neste caso a Rua Direita e a Corredoura/Rua Serpa Pinto (reservada aos peões) cruzam-se na praça nobre da cidade, a Praça da República, enobrecida pelos quinhentistas paços do concelho, pela igreja matriz dedicada a São João Baptista e pela estátua do mestre templário Gualdim Pais, fundador de Tomar.
E remate o passeio confortando o corpo e a alma: almoce ou jante à beira do rio Nabão provando os famosos queijos frescos locais, a perdiz ou o frango na púcara, apara além das silercas (cogumelos selvagens), tudo regado com os saborosos vinhos da região; e visite o Convento de Cristo, Património da Humanidade, repositório de artes e estilos, incluindo o manuelino da famosa Janela da Sala do Capítulo e a obra-prima maneirista que é o Claustro dos Filipes.
Escusado será dizer que a forma mais confortável, segura e amiga do ambiente de fazer esta viagem é de comboio, que, além do mais, lhe oferece diversas ligações diretas diárias para Lisboa, com as paisagens da beira-Tejo por companhia.

in CP – Comboios de Portugal

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