Jardim do Campo Pequeno
Câmara Municipal de Lisboa já começou o massacre - II
Há dias assim, em que nos chega uma dor profunda pelo que perdemos e que é tão nosso como de todos os outros...
Podres e doentes estão os homens (e não as árvores!) por continuarem a massacrar sem dó nem piedade o que não produz lucro para as suas contas bancárias!
Estas árvores faziam parte da minha existência e de muitos lisboetas também, e alguns decidiram colocar um fim da forma mais cobarde e cruel, denegrindo a esperança que mantemos em quem nos governa/desgoverna.
As minhas lágrimas são de revolta por este enxame de monstros que destrói sem avaliar os prejuízos futuros, sem compreender que dependemos imensamente da natureza para o nosso bem-estar (tão reduzido nas cidades), sem perguntar a opinião dos outros, sem querer saber a verdade.
As minhas lágrimas são de tristeza e derrota por pensar que esta cidade e este país estão em ruínas e que não existe nenhuma luz ao fundo túnel...
As minhas lágrimas são por mim também porque deixei de ACREDITAR.
4 comentários:
Também estou triste, mas derrotada NÃO!
Eles é que foram mentirosos (as árvores não estavam doentes), eles é que foram prepotentes, eles é que abatem árvores para ganhar dinheiro, eles é que são pobres de espírito, eles é que são insensiveis eles é que são os grandes derrotados.
Não deixes de acreditar em ti.
Eu só vejo árvores a desaparecerem da cidade! às vezes ainda plantam algumas em substituição (pequeninas, em início de vida...). Mas a maior parte das vezes, é só mesmo tirar... É um ódio!
Maria,
Antes de mais obrigado pelo comentário na Sombra Verde.
Apesar de tudo a luta não acabou...
A altura não é a melhor (até nisso os plátanos não tiveram sorte...) com todas as confusões à volta do ainda Presidente da CML.
Só todo esse "circo mediático" justifica que um caso como este não interesse, nem chame a atenção de certas pessoas com poder de intervenção...
Agora insisto que devem ser tornados públicos os relatórios que pretensamente sustentam esta decisão...é uma questão de ter ou não confiança nos serviços públicos da CML.
Sugiro que se tente "trazer" a jornalista do Expresso, Luísa Schmidt, para esta "guerra" pois parece-me a pessoa com a "sensibilidade" e a "capacidade de intervenção" para chegar ao "poder".
Este executivo camarário pode estar de saída mas os serviços camarários que permitiram tudo isto vão continuar a ser os mesmos...
Não se pode desistir de lutar pelas ÁRVORES, temos que alimentar a nossa esperança e a nossa determinação destas contrariedades; a mim é à Sombra Verde só nos aumentam a determinação! Força!...
Obrigado a todos.
E sim não podemos desistir, mesmo que a batalha já esteja perdida.
;)
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