domingo, 10 de fevereiro de 2008

As imagens da semana

São algumas fotografias do dia do meu aniversário (dia de Carnaval também).
É sempre um dia intenso, vivido e sentido com ambivalência sobre o que tenho e o que não consegui... É um dia de recordar os que estão ausentes e fizeram parte do meu percurso (e permanecem no coração) e conviver com os que me rodeiam. Todos eles foram/são importantes para a minha construção como pessoa.
Mas sinto o tempo a fugir e não consigo correr mais depressa... falta um fio, para ligar-me a um ponto seguro e dormir tranquila, falta-me a estabilidade para aliviar a angústia de não saber onde permanecer, falta-me a CASA (sentido emocional e amplo do termo).

Eram quase duas horas da manhã, quando abri a encomenda da minha amiga Sandra com bonitas surpresas!

O dia acordou cinzento, mas o Sol decidiu aparecer.

Muito cedo, o forno começou a trabalhar e o aroma perfumava a casa...

A minha amiga Catarina nunca se esquece do que mais gosto: flores.

O Duarte e a Ti´Rosa também apareceram!

O Duarte tem fascínio pelas máquinas de lavar roupa... são reinos mágicos deslumbrantes, mas só as crianças podem ver...

A minha querida Beatriz e a prenda: uma chávena para beber o chá (eu bebo muito chá em chávenas grandes... he he he).

Um livro espantoso e um fio/pendente lindíssimo, há muito desejados...

Uma tarde bonita para passear...

e visitar este belo edifício (Museu da Electricidade) pela primeira vez.
Preços e horários aqui.

"Marco arquitectónico da cidade de Lisboa e detentor de uma fachada de inegável beleza, o edifício da Central Tejo foi um verdadeiro pioneiro no seu tempo no domínio da produção de electricidade. Hoje, e passado quase um século desde a sua construção, a Central assume, de novo, aspectos inovadores e de grande protagonismo enquanto Museu da Electricidade."

"O núcleo principal da exposição permanente é a própria Central, ou seja, todo o conjunto de equipamentos que faziam parte da instalação da antiga unidade de produção e que, felizmente, se encontram ainda hoje com uma integridade assinalável."

"A exposição procura transmitir aos visitantes uma noção clara do funcionamento desta antiga central termoeléctrica de Lisboa, desde a identificação dos seus diversos componentes até à explicação do seu funcionamento."

A Sala das Caldeiras.

Os efeitos especiais ajudam a recriar o ambiente...

E a luz invade os recantos mais sombrios...

Imaginem o calor infernal que a caldeira teria e as difíceis condições de trabalho...

Seria carvão incandescente (brasas), agora é cenário para fotografias engraçadas!

Interessante...

Mas há quem se perca de amores por um quadro de 550V...

Surpresa: bonecos em tamanho real para demonstrar como era as actividades dos operários quando a Central funcionava.

Parecem ser humanos de verdade...

Bastante ilucidativo! Mas sem as cinzas a ferver...

A Sala dos Cinzeiros das caldeiras...

Cuidado! Deixem passar!

Perfeito! Até existe fumo a sair das cinzas...

O princípio da electricidade...

Um espaço agradável e interactivo para crianças (e adultos!).
No museu, ainda vimos a exposição temporária com fotografias das obras de Oscar Niemeyer...

um génio que merece a nossa admiração!

Gostei de fazer esta visita, apesar de existirem alguns aspectos que poderiam ser melhorados, como por exemplo, a existência de mais informação...

E o Tejo ali ao lado, sereno e encantador.

Ficamos em silêncio a ouvi-lo...

Um momento de pura magia...

que nos fez ficar parados no tempo perante tanta beleza...

Foi difícil conseguir um restaurante aberto, por ser feriado, mas a Casa México estava a nossa espera!

Boa comida, excelentes Margaritas...

Um Burrito Vegetariano delicioso!

E o meu doce preferido: Mousse Chocolate, esta é Mexicana (Mousse de chocolate, com licôr de café, decorada com grãos de café) mas tão boa como as outras!

"A vida humana — ou melhor, a vida em geral — é poesia. Sem nos darmos conta vivemo-la, dia a dia, pedaço a pedaço. Mas, na sua inviolável totalidade, é ela que nos vive, que nos inventa. Longe, muito longe da velha divisa: «fazer da vida uma obra de arte» — somos nós a nossa obra de arte"
Lou Andreas-Salomé, in Um olhar para trás
(encontrado aqui)

2 comentários:

Anjo De Cor disse...

Maria MUITOS Parabéns!mesmo que um pouco fora de data ;D
Tives-te um dia lindo, e a comida mexicana é uma perdição, eu adoro, hehehehe. FELICIDADES!
Bjs.
SS

Maria Lua disse...

Sónia,

muito obrigado pelas felicitações. Sim, a comida mexicana é uma perdição!
:-)