Letras
(...) Eles olham para nós, atacadas dos nervos, sempre insatisfeitas com as nossas coxas e com a barriga que nunca voltará a ter dezoito anos e encolhem os ombros, esperando que num desses arrebatos histéricos à volta do nosso corpo lhes prestemos atenção quando nos dizem ao ouvido que estamos bonitas assim, que qual dieta qual carapuça, que anda cá minha fêmea com as tuas mamas e as tuas banhas. Só temos que deixar de insistir no evidente: que nunca pesaremos quarenta quilos e que não há gajo que goste de dormir com um esqueleto ao lado, por muito capa de revista de moda que seja.
Rititi - O Blogue Rosa Cueca
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